Por meio de um comunicado oficial, nesta tarde de sábado, véspera da primeira prova do Enen, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informaram que vão acatar a decisão do Supremo Tribunal Federal e que não vão recorrer da decisão.
Alegando que não se combate intolerância com mordaça ou maior intolerância estatal, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, negou os pedidos de liminar feitos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela Advocacia-Geral da União (AGU), que queriam permitir a anulação das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que desrespeitem direitos humanos. “O MEC e o Inep entendem que os participantes do Enem 2017 precisam fazer a prova com segurança jurídica e com a tranquilidade necessária ao Exame”, justificou o órgão federal.
Diante disso, o MEC e o Inep informam aos participantes do Enem 2017 que não haverá anulação automática da redação que violar os Direitos Humanos, como previa o Edital do Enem. “Continuam em vigor os critérios de correção das cinco competências, conforme estabelecido na Cartilha de Participante - Redação no Enem 2017”, frisaram.