Com informações do jornal O Estado de S.

Paulo Ao protocolar um pedido para receber o salário de ministra integralmente, a responsável pela pasta de Direitos Humanos, Luislinda Valois, ligada ao PSDB, afirmou que a situação em que está hoje “se assemelha ao trabalho escravo”.

Após polêmica, porém, ela desistiu da solicitação.

A auxiliar de Michel Temer (PMDB) hoje recebe R$ 3.292 brutos.

Isso porque ela já tem uma remuneração de R$ 30.471,10 por ser desembargadora aposentada e não poderia superar o teto, que é de R$ 33,7 mil.

Se conseguisse receber os dois salários, ficaria com R$ 61,4 mil.

LEIA TAMBÉM » Novo teto salarial ‘emperra’ na Câmara » Após extrapolar o teto, ministro abre mão de R$ 18 mil de remuneração » Servidor público que acumula cargo pode receber mais que o teto, decide STF “Trago à baila a motivação de que ao criar o teto remuneratório não se pretendeu, obviamente, desmerecer ou apequenar o trabalho daquele que por direito adquirido, já percebia, legalmente os proventos como soi a acontecer na minha situação”, diz no documento de 207 páginas apresentado.

A ministra afirmou à Coluna do Estadão que, com a nomeação para o ministério, em fevereiro, teve que se mudar para Brasília e agora mantém despesas com imóveis na capital federal, onde vive em um apartamento funcional, e em Salvador.

Além disso, justificou que tem que gastar com roupas e maquiagem para trabalhar no cargo.