Um ano após a paralisação das obras do Geraldão, o Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, a reforma foi retomada, sem alarde, na última segunda-feira (30).
Até o fim do primeiro semestre de 2018, a Prefeitura do Recife espera concluir os 44% que faltam.
O investimento total é de aproximadamente R$ 45 milhões, sendo R$ 20 milhões de um convênio com o governo federal e R$ 25 milhões de contrapartida municipal.
A União repassou cerca de R$ 5,9 milhões e a prefeitura, pouco mais de R$ 7,6 milhões.
O valor inicial era R$ 34 milhões, R$ 11 milhões a menos.
A empresa responsável pela obra é a Cinzel Engenharia.
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Em outubro de 2014, foi estipulado um novo prazo de entrega para julho de 2015, quando foi confirmado um novo adiamento, desta vez para fevereiro do ano passado, período postergado novamente para exatamente um ano atrás.
Em maio, quando a obra estava parada, a previsão era de entregá-la nessa terça-feira (31).
Contratos Sem terem nada a ver com a obra, oito contratos de prestação de serviço do Geraldão foram julgados ilegais.
O problema foi no primeiro mandato do prefeito Geraldo Julio (PSB), quando o ginásio funcionava como uma autarquia e eram referentes a profissionais que atuavam na área de esporte do local, não da reforma.
Segundo a secretária de Turismo, Esportes e Lazer, Ana Paula Vilaça, os contratos eram gerenciados pelo Ministério dos Esportes, mas foram afastados no ano passado e o convênio foi encerrado.
O problema, segundo ela, é que os profissionais declararam não ter outro vínculo, mas acumulavam cargos.