O criminalista pernambucano Rodrigo Trindade está entre os dez advogados brasileiros que obtiveram mais habeas corpus para os seus clientes no Supremo Tribunal Federal.
Chegar ao Supremo já é um feito.
Estar entre os dez primeiros do país não deixa de ser um grande destaque para a advocacia pernambucana, mas ele comenta com humildade. “A minha atuação é originaria, desde o nascedouro do processo.
Acredito que a taxa de sucesso, depois de perder em 1a instância, tribunais estaduais, tribunais regionais, Superior Tribunal de Justiça e ganhar na última instância, na Suprema Corte, advém de uma intransigente insistência no reconhecimento do direito aliado ao fato que, no final, bem ou mal, o Supremo sempre tem razão”. “Ali, sem demérito de ninguém, o advogado é verdadeiramente escutado, com calma.
Ouso dizer que é mais fácil despachar um processo com um Ministro do que com um juiz de 1o grau.
No Supremo, por ser desaguadouro das causas do país inteiro em último reclamo, os julgamentos são mais demorados, é verdade, mas do ponto de vista da técnica e análise acurada, é a melhor palavra, a última trincheira da cidadania”, afirma.
Com Nelio Machado, do caso Nuzman