Estadão Conteúdo - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta segunda-feira (30), que, se a PEC da Previdência não for votada em 2017, o governo insistirá em defender a apreciação do projeto em 2018.
Meirelles afirmou, entretanto, que o governo acredita ser possível a aprovação da Reforma da Previdência ainda este ano. “Se a Reforma da Previdência não for votada este ano, tentaremos no próximo.
E se a reforma não for aprovada em 2018, devido ao período eleitoral, ela será o primeiro desafio do governo eleito para 2019.
Por isso seria importante fazermos a reforma logo porque ela é necessária para o País”, afirmou, após entrevista de rádio na Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
LEIA TAMBÉM » Governo vê maio como limite para reforma da Previdência » Temer quer retomar reforma da Previdência ‘com toda a ênfase’ » Reforma da Previdência ainda divide base aliada no Congresso Questionado sobre a possibilidade de aprovação de uma reforma constitucional após o resultado da votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, Meirelles desvinculou as votações. “A denúncia contra o presidente era uma coisa e a Previdência é outra completamente diferente.
O parlamentar que votou de um jeito agora pode votar de outro”, afirmou.
Meirelles defendeu o texto aprovado na comissão especial da reforma e está no plenário da Câmara dos Deputados. “O texto já foi enxugado e é o que defendemos”, enfatizou. » Maia diz que reforma da Previdência será votada em outubro » Governo Temer tenta retomar reforma da Previdência O ministro ainda repetiu que as despesas discricionárias - aquelas que o governo pode cortar - estão controladas e já retornaram ao nível de 2010. “Mas para controlarmos os gastos obrigatórios é necessário aprovar mudanças constitucionais, que já foram propostas”, completou.
Ao deixar a sede da EBC em Brasília, ele também reforçou que há uma expectativa muito positiva para as vendas no final do ano. “O Brasil voltou a crescer e deve crescer ‘forte’ em 2018”, concluiu.