Na última semana a deputada Luciana Santos (PCdoB/PE) participou de agendas onde discutiu ‘o papel da indústria’ para a retomada do crescimento da economia nacional. “É preciso discutir a retomada da reindustrialização brasileira.

Eu penso que nenhum país do mundo pode falar de futuro sem se inserir nas cadeias mais dinâmicas da economia”, defendeu a deputada no café da manhã com a bancada feminina do Congresso Nacional e as mulheres da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizado na quarta-feira (25) em Brasília.

A parlamentar disse que, embora seja importante a autossuficiência brasileira na produção de alimentos, o país precisa avançar em outras áreas e na boa utilização de seus potenciais como as fontes de energia renovável e a riqueza de minérios, por exemplo.

A mudança na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), promovida pelo governo Temer, também foi criticada como medida que impediria a retomada do desenvolvimento “Esse é um debate que não pode ser encarado como ponto de vista ideológico uma vez que países de regime capitalista como China, EUA e Alemanha mantêm bancos de fomento e desenvolvimento que fomentam a política industrial, de exportação e de inovação.

O que aconteceu no governo ilegítimo de Temer em relação ao BNDES é inaceitável!”. “A taxa de juros de longo prazo existe desde os tempos de Sarney, perpassou vários governos, era uma política de Estado.

Enquanto falava na Comissão Especial sobre o tema, percebi que concordando comigo estavam a FIESP, [O SENADOR] José Serra, Antônio Imbassahy, e o atual presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro.

Isso só aumenta minha convicção do erro crasso desse governo”. “Muitas vezes as pessoas acham que o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) é contra empresário, mas pode ter certeza que isso não é verdade.

Somos contra o capital especulativo que pra nós é o que há de pior não só no Brasil, como no mundo.

Não pode um capital rentista que rola no mundo financeiro corresponder a três vezes mais que o PIB de uma Nação.

Nós defendemos é que a riqueza desses países sejam sustentadas na verdadeira produção, no trabalho que retorna em crescimento e desenvolvimento comum”.