O prefeito Gabriel Neto, sem partido, assumiu o posto no dia 27 de setembro, por determinação judicial.

Após os primeiros 30 dias à frente da Prefeitura de São Lourenço da Mata, o prefeito em exercício fez um balanço posistivo do período como chefe do Executivo e disse que adotou iniciativas importantes, para economizar e equilibrar os cofres públicos, além da retomada dos serviços na cidade.

Gabriel agradeceu a parceria com o governo do Estado.

O prefeito afastado, Bruno Pereira, é aliado de Armando Monteiro, do PTB e de oposição. “Após assumir o Governo Municipal pude contar com o apoio do Governador Paulo Câmara (PSB), não só na intenção de destravar recursos importantes, como o FEM, mas para garantir mais segurança a nossa cidade, como, a volta do plantão 24 horas da delegacia da cidade, e mais reforço policial, no combate aos crimes no município”, disse o chefe do Executivo.

O prefeito disse que foi responsável pela reabertura do programa Bolsa Família, e da implantação do ID Jovem, que garantirá descontos para mais de 11 mil adolescentes são-lourencenses em eventos culturais, esportivos e de lazer; como também pela requalificação dos profissionais que compõe a Secretaria Municipal de Educação.

O prefeito comentou ações na saúde pública do município, como a recontratação dos agentes de saúde e endemias, que haviam sido demitidos. “Reativamos a maternidade do Hospital Petronila Campos, criamos a Central de Regulação do Centro de Especialidades Médicas, demos capacitação as enfermeiras das Unidades Básicas de Saúde e realizamos a campanha ‘Outubro Rosa’ em todos os postos de saúde.

Também implantamos um novo modelo de transporte adaptado para pessoas com microcefalia e pacientes que fazem hemodiálise, além de devolvermos os exames de ultrassonografia e endoscopia ao hospital”, pontuou o prefeito. “O final do mês de outubro marca a conclusão dos primeiros 30 dias de governo da nova administração, e o balanço, apesar de muitas dificuldades financeiras, foi positivo, visto que estamos buscando ter eficiência no trato com o dinheiro público”, explicou Dr.

Gabriel.

O chefe do Executivo também adiantou que procurou atender todos. “Buscamos receber todos os que nos procuraram, apesar das demandas serem maiores do que a capacidade de fazer.

Também implementamos inúmeros serviços, e aos poucos, estamos mostrando cada vez mais a identidade do novo governo”, comentou. “Iniciamos ainda na primeira semana, uma série de serviços de limpeza urbana, como limpeza dos canais, capinação e recolhimento de entulhos.

Além da contratação emergencial, em apenas uma semana, da nova empresa responsável pela coleta de lixo da cidade.

Bem como, fizemos a manutenção de inúmeros pontos de iluminação pública, não só do Centro, como dos distritos”.

Afastamento mantido no STJ O ministro do STJ, Sebastião Reis, indeferiu a liminar em habeas corpus requerida pela defesa do prefeito de São Lourenço da Mata, Bruno Pereira (PTB).

Dentre os advogados do prefeito, está o ex-ministro da Justiça e também ex-advogado geral da União, José Eduardo Cardozo, advogado da ex-presidente Dilma (PT) no impeachment.

Com auxílio de fontes, o Blog de Jamildo conseguiu a decisão sobre o habeas corpus em Brasília, revelando detalhes da investigação.

O desembargador Odilon de Oliveira, que afastou Bruno, disse ao STJ que o prazo de afastamento “razoável” é de até 180 dias, para permitir a continuidade das investigações.

O desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco disse que é possível que o afastamento seja por tempo maior, se a complexidade das investigações exigir.

A defesa do prefeito, no STJ, alegou que o afastamento usou de critérios genéricos.

O STJ não aceitou estes argumentos.

O ministro relator usou para indeferir a liminar as três recentes cautelares expedidas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) suspendendo contratos suspeitos da gestão de Bruno Pereira.

O relator pediu um parecer do Ministério Público Federal, que já está com os autos.

Após o parecer, haverá o julgamento do mérito do habeas corpus, por uma turma de cinco ministros.

Para voltar ao cargo, Bruno Pereira precisará do voto de pelo menos 3 ministros, ou um empate da votação.

Na entrevista coletiva em que se defendeu logo após o afastamento, o prefeito teve a irrestrita solidariedade do senador Armando Monteiro (PTB), que disse acreditar plenamente na total inocência do correligionário.

Veja a decisão do STJ expedida na terça-feira (24)