O presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto, acompanhado dos Ministros Elizeu Padilha da Casa Civil, comentou, de forma indireta, o resultado da votação da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, quando conseguiu se safar da segunda denuncia do MPF contra a sua pessoas e dois ministros.
O evento contou com a presença de Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro, além de Gilberto Occhi, presidente da Caixa. ‘Espero que a crise política tenha tido seu final no dia de ontem’, disse Temer, em cerimônia realizada para anunciar recursos para o Rio de Janeiro de Rodrigo Maia, que presidiu a sessão da Câmara dos Deputados. “Nós cuidamos, como sabem todos, de eliminar uma grande recessão que havia no Brasil e caminhamos, de tal arte, de tal modo, de tal forma que neste momento… Vejam que nesses últimos cinco, seis meses, sem embargo de uma suposta crise política que penso tenha seu final no dia de ontem, mas sem embargo dessa suposta crise política, o Brasil não parou.
Foram nesses cinco meses, precisamente nesses cinco meses que a inflação caiu a níveis suportáveis, que os juros caíram de igual maneira, ainda ontem foi para 7,25, não é verdade?
Mas a tendência, dizem os analistas, é chegar ao final do ano com 7%.”, declarou Temer, sem fazer uma referência direta à votação do dia anterior.
Depois de citar números da recuperação do mercado de trabalho, Temer voltou a fazer promessas. “Neste particular nós temos cerca de 1,4 milhão de pessoas já ocupadas, segundo os dados últimos do IBGE, nesses últimos quatro meses.
Com isso eu quero significar, prefeito Crivella, presidente Rodrigo Maia, amigos e amigas, que nós estamos tomando providências para colocar, vou repetir o que digo sempre, o Brasil nos trilhos”.
O tema da segurança permeou o discurso de Temer uma boa parte do tempo, em especial porque os governadores se reunirão no Acre, nesta sexta-feira, sem a presença de Temer.
Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, foi convidado.
No evento, amanhã, no estado do Acre, muitos secretários estarão reunidos lá secretários e segurança, governadores, para tratar da questão da segurança pública no País. “Pelo combate à violência, também nós vamos entrar cada vez mais no combate feroz, feroz e necessário, na proporção de que a toda ação deve corresponder uma reação igual e contrária.
Do tipo, quando eu era secretário da Segurança Pública em São Paulo, eu dizia, não há como tratar bandidos com rosas na mão.
Você tem que responder à forma pela qual a bandidagem naturalmente age”, discursou, em dado momento. “O importante é a execução, nós começamos a fazer as mais variadas uniões relativas especialmente à questão da inteligência, em primeiro lugar, para reunificar todos os instrumentos de inteligência que temos no País, aqui na área federal.
E ao depois, para unificar também com os instrumentos de inteligência dos estados federados.
Portanto, nós estamos há muito tempo direcionando a atividade federal para a questão da segurança pública e, particularmente, no estado do Rio de Janeiro.
Ainda agora lá as Forças Nacionais de Segurança se encontram presentes na cidade do Rio de Janeiro e cidades próximas ao Rio de Janeiro”.
Particularmente no tópico de segurança, Temer lembrou ‘não têm sido poucas as vezes que nós temos mandado para lá as Forças Federais, Força Nacional de Segurança, e até as Forças Armadas’.
Ajuda milionária ao Rio de Janeiro “Eu estou falando aqui do Rio de Janeiro para, digamos assim, saudar este momento em que a Caixa Econômica, por meio do Gilberto Occhi, traz para o Rio de Janeiro R$ 652 milhões, mas anuncia, desde já, mais 200 milhões – são 652 milhões, senão vão dizer que eu me enganei. 652 milhões e, logo mais, 200 milhões também, para o Rio de Janeiro.
O que não significa que nós vamos parar por aí.
Evidentemente, ao longo do tempo – e digo aqui ao Mauro Pereira, do Rio Grande do Sul e também a outros tantos pleitos, também estão sendo encaminhados na Caixa Econômica” “Estamos hoje, exemplificativamente, com o caso do Rio de Janeiro.
São muitas as angústias do Rio de Janeiro não apenas no setor de segurança.
E este valor não vai apenas para a segurança, mas em vários outros setores.
O Rodrigo sempre me diz aqui aos ouvidos e publicamente das necessidades do Rio de Janeiro – o Moreira Franco – todos, enfim, o Eduardo Lopes, os deputados do Rio de Janeiro, a deputada Rosângela e todos, para que nós prestigiemos o Rio de Janeiro”.
Temer disse que estava ajudando o Rio de Janeiro, além de um pedido de Maia, pelo turismo. “É esta alegria, prefeito Crivella, presidente Rodrigo Maia, que nós estamos ajudando a reconquistar. É uma alegria que, se instalada no Rio de Janeiro pela pacificação …
Então, nós estamos atentos a isso e esperamos que auxiliando o Rio de Janeiro nós possamos depois nos espraiar por todo o Brasil de maneira que em breve tempo nós possamos combater a violência, de um lado, e de outro lado, buscar sempre a interação, a integração de todos os setores do povo brasileiro com o apoio do Congresso Nacional”.