Agência Brasil - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que não existe qualquer possibilidade de intervenção militar no Brasil, por causa da crise política, conforme pregam alguns setores da sociedade e até militares da ativa.
Segundo o ministro, as Forças Armadas estão em paz dentro dos quartéis.
Raul Jungmann participou nesse sábado (21) da solenidade que marcou o fim das operações do Brasil na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), depois de 13 anos de atuação.
LEIA TAMBÉM » Após general, deputado sugere intervenção militar no Brasil » Cristovam Buarque é alvo de áudio falso sobre apoio a intervenção militar » Pedido de intervenção é fruto de desmoralização da política, mas não é saída, diz Jungmann Após o evento, ele conversou com os jornalistas e garantiu que não há espaço para qualquer participação militar no país fora do que é determinado pela Constituição.
As afirmações do ministro contrariam correntes políticas que pedem a volta do regime militar, caso a sociedade civil não resolva os impasses políticos e jurídicos. “Existe paz e tranquilidade dentro dos quartéis e nas Forças Armadas.
Resumo o que as Forças Armadas entendem para o momento da seguinte maneira: dentro da Constituição, tudo, fora da Constituição, absolutamente nada”, respondeu o ministro, que questionou a validade de uma intervenção para o país. » PT cobra reação de Temer e Exército contra general que falou em intervenção » General fala em possibilidade de intervenção e é criticado por Forças Armadas » Ex-presidente do TJPE faz enquete sobre intervenção militar no Brasil “Para que intervenção militar?
Para resolver o problema da Previdência?
Para resolver o problema democrático, que está resolvido?
Para resolver o problema da inflação, que está sendo resolvido?
Para resolver o problema do desemprego, que está caindo?
Para que intervenção militar, se o Brasil está sendo passado a limpo?
Temos a Lava Jato, que está punindo aqueles que são responsáveis pela corrupção.” Jungmann destacou que o Brasil vive um momento bom, punindo os corruptos.
De acordo com o ministro, o país sairá desta fase fortalecido.
Acrescentou que a situação atual é de democracia. “Não existe nenhum tipo de possibilidade de qualquer intervenção militar, porque vivemos uma situação democrática e é isso que vai continuar sendo, com o apoio das nossas Forças Armadas”.