O Sinpol esteve presente, ontem, pela manhã, na Audiência Pública realizada na Assembleia Legislativa de Pernambuco sobre o Pacto pela Vida.

Encerrada antes da hora por conta de bate boca e quase troca de tapas, bem poderia ser chamado de ‘pacto pela briga’.

Não por acaso, o presidente da entidade, Áureo Cisneiros, ligado hoje ao PSOL, aproveitou a confusão para tirar uma casquinha. “Infelizmente, não conseguimos falar em decorrência da desorganização e falta de respeito com os presentes.

Lamentável.

Um assunto tão sério e que envolve a vida de todos nós não foi tratado com a seriedade necessária”.

Cisneiros ironizou o coordenador do Pacto pela Vida e a Alepe. “O parlamento é para ser um espaço do povo.

No entanto, foi armado um grande palanque para o governo Paulo Câmara.

O Legislativo pernambucano se transformou num puxadinho do PSB”. “Para vocês terem uma ideia, 60% do tempo (uma hora e trinta minutos) da audiência pública foi com a apresentação de slides seca, desconectada da realidade, do secretário de Planejamento Márcio Stefanni.

Fiquei com a impressão de morar em Paris e não em Pernambuco.

E, depois da ‘massiva’ (seria maçante) fala do governo, ao invés de conceder a voz aos presentes, as representações da sociedade civil, a palavra foi repassada aos deputados”.

Nas críticas feitas pela entidade dos policiais civis, o sindicalista evitou citar o deputado do Podemos Joel da Harpa, que também dirigiu uma das entidades da PM, antes de conquistar uma cadeira na Alepe. “Um deputado da oposição não respeitou o tempo e tudo acabou numa grande confusão.

Isso mesmo.

Numa grande confusão.

A audiência foi encerrada, diante do barraco, e a sociedade não teve voz no legislativo.

Que fique a reflexão de escolhermos com ‘MUITA’ responsabilidade os nossos representantes nas esferas de poder”.