Paulo Valgueiro Vereador de Petrolina - PMDB O prefeito Miguel Coelho parece não ter compreendido que prefeitura não é um brinquedo que o pai dá de presente para o seu filho.
Administrar a prefeitura de uma cidade do porte de Petrolina requer sabedoria, maturidade e responsabilidade.
Causa estranheza que, mesmo depois de dez meses de sua gestão, o Prefeito ainda tenta colocar a culpa por suas dificuldades na gestão passada, do ex-prefeito Julio Lossio, a qual, durante os seus oito anos, foi modelo de eficiência, sobretudo no que tange aos avanços na educação, melhorias nas unidades de saúde, bem como no pagamento de salários e de fornecedores.
O jovem Prefeito chegou com certa arrogância e ostentação, aumentando o próprio salário e de seus secretários, fazendo ainda uma badalada festa ao estilo Petrofolia em comemoração do aniversário da cidade, ampliando o número de cargos para acomodar seus aliados políticos e atrair novos.
Só na Câmara de Vereadores são três Assessores Especiais que recebem altos salários com a função específica de vigiar os vereadores da base governista.
Chegou a hora de reclamar menos e fazer mais, cumprindo as encantadoras promessas de campanha.
O desmonte do Nova Semente, a falta de medicamentos nas unidades de saúde, a ausência do governo nas áreas rurais e projetos irrigados já fazem o povo perceber que caiu num verdadeiro conto do vigário.
Durante a campanha, o candidato prometeu tudo.
Agora, o prefeito entrega pouco ou quase nada. É o Prefeito presente no Facebook e no Instagram, cujas ações digitais já não conseguem esconder a inaptidão gerencial de sua gestão como Prefeito de Petrolina.
Gaturiano Cigano Vereador do PRP e aliado do grupo FBC Mais uma vez as declarações do nobre vereador Paulo Valgueiro são levianas e tentam maquiar o passado de dívidas milionárias, irresponsabilidades administrativas, atrasos e falta de transparência da gestão que foi reprovada pelas urnas.
O vereador se comporta como verdadeiro cão de guarda do seu padrinho político e parece fazer questão de distorcer a realidade, no mínimo desconhecendo os fatos presentes em cada esquina. É importante sempre lembrar o legado maldito deixado pelo padrinho de Valgueiro.
Uma gestão da qual ele fez parte, que ele classifica como “modelo de gestão”, deixou uma dívida gigantesca, mais de R$ 240 milhões, valor equivalente a todo o orçamento de várias secretarias, inclusive a de Educação.
O prefeito Miguel Coelho assumiu a prefeitura numa situação caótica, com fornecedores batendo na porta da prefeitura, salários de servidores atrasados, direitos trabalhistas negligenciados e até os telefones e energia cortados em departamentos da prefeitura.
O Nova Semente, programa que o vereador fala tanto, tinha dívidas de R$ 5 milhões junto ao Petrape.
Outras dívidas nebulosas estão aí até hoje sem a explicação do nobre vereador que exerceu cargo de confiança e de primeiro escalão na antiga gestão.
Mas Valgueiro fala que esse governo só reclama.
Então podemos falar do que já foi feito em tão pouco tempo.
Para começar, o prefeito teve a responsabilidade de renegociar todas essas dívidas, retomar serviços e obras abandonadas.
Mesmo com todo este cenário de terra arrasada, o prefeito Miguel Coelho está conseguindo colocar a casa em ordem.
Na Educação, a situação seria crítica caso os programas de educação infantil não fossem remodelados.
A gestão do prefeito Miguel Coelho conseguiu tornar gratuito o Nova Semente, atendendo mais crianças sem prejudicar o restante da rede municipal de ensino.
O ‘prefeito médico’, padrinho de Valgueiro, deixou a saúde na UTI.
A prefeitura está reabrindo e reformando postos de saúde e retomou o abastecimento de medicamentos que foi largado pelo ex-prefeito.
Neste sentido, um número da saúde que doía até o começo dessa gestão: havia mais de 70 mil procedimentos médicos, pedidos de cirurgias e até de consultas engavetados.
Mas o atual governo já está diminuindo essa herança maldita, vergonhosa e gigantesca do tal “modelo de gestão” anterior.
Estão aí para provar essa mudança de realidade as centenas de cirurgias acontecendo nas clínicas públicas e em parceria com hospitais privados.
Podemos falar também sobre outra mudança, a do respeito ao povo do interior.
Se antes, o padrinho de Valgueiro só fazia alguma coisa na zona rural em época de eleição, hoje, estão aí as várias obras, barragens, dezenas de poços perfurados e os mais de 300 km de estrada patrolada nesse curto espaço de tempo.
Eu poderia falar de vários outros setores, aonde já existe uma mudança notável.
Falar da melhoria visível da limpeza da cidade, das obras de saneamento em andamento, da revitalização do Rio São Francisco, da reabertura do museu e de outros equipamentos que antes estavam entregues ao desmantelo, dos mutirões odontológicos, enfim, da retomada do desenvolvimento de Petrolina.
Mas acho que é perda tempo mostrar tanta coisa para quem só quer fazer barulho e destilar ódio ou inveja.
Não precisa, o povo está vendo o trabalho, a dedicação e a responsabilidade com a população e o patrimônio público.
Numa coisa o vereador está certo, é preciso deixar esse passado ruim para trás.
Que fique apenas como uma lembrança de quem não tinha zelo pelo bem público, e que sobre esperança para o novo tempo que Petrolina tem respirado a cada dia.
Até tentamos compreender a raiva do líder da oposição em ver que, diante dos fatos narrados, é notório que em 10 meses a gestão do prefeito Miguel Coelho já fez muito mais do que a gestão passada em determinadas áreas.
E com isso só lhe resta o consolo, mas o nobre vereador deveria ficar satisfeito, pois quem ganha com isso é a cidade que cresce e se desenvolve.