O senador pernambucano foi o último a falar, na tribuna, no julgamento da decisão sobre o destino do senador Aécio Neves.

Jucá disse que o Senado tem o direito e o dever de avaliar as decisões do Supremo, considerando que era no interesse da democracia que isto era feito, para a defesa da integridade do mandato.

Jucá disse ainda que os senadores precisavam de coragem, para defender a Constituição, em lugar de fazer média com a população e as redes sociais, contra o interesse maior da nação. “Grande parte da mídia vendeu como se fosse a sustação de investigações.

Não tem suspensão de investigação, não tem passar mão na cabeça, mas apenas dizendo que o mandato de um senador é inviolável e que ele não pode ser afastado de seu mandato por uma turma de três ministros.

Ele vai ser julgado no STF, com direito a sigilo das investigações, como manda a lei”.

Jucá reclamou ainda do ex-procurador Geral Rodrigo Janot. “Janot não tem nenhuma credibilidade para dizer se Aécio Neves ou outro senador tem que ser afastado, por tudo que vem sendo descoberto.

Ele disse que eu queria acabar com a lava Jato, queria parar a Lava Jato, pediu até a minha prisão.

Se Janot tivesse conseguido de Fachin uma decisão contra mim e Renan Calheiros, nos poderíamos ter até sido presos.

Mas Janot teve que engolir a poeira da medida e o arquivamento por Fachin.

Quem iria reparrar esta injustiça? “O benefício da dúvida não é para o carrasco. É para quem está sendo julgado, pois depois de ter o pescoço degolado não cola mais.

O benefício da dúvida é para quem está sendo achincalhado, diminuído” “Hoje dizer não não recebe o aplauso fácil, a execução em praça pública, mas é a decisão mais justa”