O amigo de Aécio Neves, o senador Anastasia, de Minas Gerais e também do PSDB, votou pelo não na decisão sobre o afastamento do senador mineiro.

O tucano foi afastado do mandato por determinação da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Procuradoria Geral da República acusa o senador de ter cometido os crimes de obstrução de Justiça e corrupção passiva.

Os votos SIM mantêm as medidas cautelares do Supremo contra Aécio.

Os votos NÃO derrubam a decisão.

Se nenhuma das opções alcançasse 41 votos, a votação seria repetida.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, definiu que a matéria seria o primeiro item na pauta, em regime de urgência.

Depois das 17 horas, o presidente Eunício Oliveira reabriu a sessão deliberativa desta terça-feira.

O primeiro item da pauta era justamente o Ofício 70/2017, do STF, que trata do afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato.

Mais cedo, sobre a decisão do STF, Eunício Oliveira havia anunciado que a votação sobre a decisão do STF de afastar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato seria aberta.

Nesta terça-feira, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que a votação sobre o afastamento de Aécio Neves fosse aberta.

A decisão liminar foi provocada por um mandado de segurança do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

O presidente do Senado disse que já havia decidido pelo voto aberto. “Eu já tinha visto todos os procedimentos de votações anteriores e já tinha uma posição individual firmada.

Embora o Regimento Interno diga em um de seus artigos que a votação é secreta, a Constituição não contemplou que essa matéria seja secreta.

Eu já tinha tomado a decisão de fazer a votação aberta.

Acho que ela é mais transparente.

O que determina a Constituição eu vou cumprir.

A decisão [do ministro Alexandre de Moraes] não vai interferir” disse.

O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PB), também defendeu a votação nesta terça-feira. “Não há por que adiar.

A votação está maracada há mais de 15 dias.

São necessário 41 votos para uma das duas teses.

Enquanto isso não acontecer, novas votações, novos escrutínios devem ocorrer sucessivamente” disse.