Estadão Conteúdo - O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, utilizou sua conta no Twitter neste domingo (15) para criticar a delação premiada do operador financeiro Lúcio Funaro e desqualificar o ex-procurador da República Rodrigo Janot.
Na rede social, Franco diz que a delação é “uma encomenda remunerada”, após o naufrágio da primeira denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer (PMDB).
LEIA TAMBÉM » Acordo de delação de Funaro prevê 2 anos de prisão e multa de R$ 45 mi » Yunes sabia que ‘era dinheiro’, afirma Funaro, em depoimento » Defesa de Temer terá acesso à delação de Funaro » Silêncio de Funaro com aval de Temer custava até R$ 600 mil mensais a Joesley, diz Janot “Como o objetivo da dupla Joesley e Janot era derrubar Michel Temer, após a derrota na 1ª denúncia, só um fato novo justifica a segunda flecha”, afirmou Franco pelo Twitter, em referência à segunda denúncia da PGR contra o presidente da República, ainda sobre o comando de Janot. “Seria um delivery de matéria-prima: Janot pedia e Joesley pagava”, acrescentou o ministro, ao citar as denúncias realizadas em delação premiada pelo dono do grupo J&F, Joesley Batista, preso desde o mês passado.
Como o objetivo da dupla Joesley e Janot era derrubar @MichelTemer,após a derrota na 1ª denúncia,só um fato novo justifica a segunda flecha — Moreira Franco (@MoreiraFranco) 15 de outubro de 2017 Como o objetivo da dupla Joesley e Janot era derrubar @MichelTemer,após a derrota na 1ª denúncia,só um fato novo justifica a segunda flecha — Moreira Franco (@MoreiraFranco) 15 de outubro de 2017 Seria um delivery de matéria-prima: Janot pedia e Joesley pagava. #Brasil #Justiça #Política — Moreira Franco (@MoreiraFranco) 15 de outubro de 2017 Neste sábado, o advogado do presidente Michel Temer, Eduardo Pizarro Carnelós, atacou o vazamento “criminoso” dos vídeos com depoimentos de Funaro ao Ministério Público.
Ele classificou a divulgação da fala do delator como “mais um abjeto golpe ao Estado Democrático de Direito”.
Citado Moreira Franco foi citado pelo doleiro, ao lado do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, como receptor de dinheiro para facilitar a liberação de recursos do FGTS.
Ainda de acordo com Funaro, apontado como o operador de propina do PMDB, diversas operações envolvendo o FI-FGTS renderam vantagens indevidas a ele e a políticos peemedebistas.