A vencedora do Prêmio Nobel da Paz 2017 foi a “Campanha Internacional para Abolição das Armas Nucleares (ICAN, na sigla em inglês), anunciado nesta sexta-feira (6) em Oslo, na Noruega.

Desde 1901 o prêmio está sendo entregue a centenas de pessoas e organizações.

Então, o Blog de Jamildo separou uma lista com o nome dos ganhadores do Nobel da Paz durante esses 116 anos de premiação.

Dá até para saber quem foi o ganhador no ano em que você nasceu.

Confira: LEIA TAMBÉM » Prêmio Nobel da Paz para a campanha antinuclear ICAN » Novo método de microscopia eletrônica leva o Prêmio Nobel de Química Confira todos os ganhadores do Prêmio Nobel da Paz do ano em que você nasceu: 2017: Campanha internacional antinuclear ICAN, “por chamar a atenção sobre as consequências humanitárias catastróficas do uso de armas nucleares”. 2016: Presidente colombiano Juan Manuel Santos foi premiado pelo esforço de pacificação na Colômbia, que vive em confronto com as Farc, há mais de 50 anos. 2015: Quarteto de Diálogo Nacional da Tunísia pela “contribuição decisiva para democracia plural” após Primavera Árabe de 2011. 2014: Ativista pelo direito das crianças Kailash Satyarthi, Índia, e Malala Yousafzai, adolescente baleada pelo Tabelã por lutar por Educação, do Paquistão, tiveram seus esforços reconhecidos. 2013: Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq), por atuação no desmantelamento do arsenal sírio. 2012: União Europeia, “Em reconhecimento por sua contribuição para a paz e a reconciliação, a democracia e os direitos humanos na Europa”. 2011: Ellen Johnson Sirleaf, Libéria, Leymah Gbowee, Libéria, e Tawakkol Karman, do Iêmen.

Prêmio foi dividido entre três mulheres que lutaram por igualdade de direitos. 2010: Liu Xiaobo “Por sua longa luta sem violência pelos direitos humanos fundamentais na China.” 2009: Barack H.

Obama, presidente dos Estados Unidos “Por esforços extraordinários para fortalecer a diplomacia internacional e cooperação entre os povos.” 2008: mediador e ex-presidente Martti Ahtisaari (Finlândia), que esteve envolvido em várias negociações de conflitos como os de Kosovo e do Iraque. 2007: ex-vice-presidente Al Gore (Estados Unidos) e o painel da ONU sobre a mudança climática (Painel Intergovernamental para Mudança Climática, IPCC) 2006: Muhammad Yunus (Bangladesh) e o Banco Grameen de microcréditos, “Pelos esforços para criar desenvolvimento econômico e social vindos de baixo.” 2005: Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e seu diretor Mohamed ElBaradei (Egito), “Por seus esforços para evitar que a energia nuclear seja usada para fins militares.” 2004: ecologista queniana Wangari Maathai, “Por sua contribuição para o desenvolvimento sustentável, democracia e paz”. 2003: ativista iraniana Shirin Ebadi, “Por seus esforços pela democracia e direitos humanos.

Ela se concentrou principalmente na luta pelos direitos das mulheres e crianças”. 2002: ex-presidente americano Jimmy Carter, “Por décadas de seus esforços incansáveis para encontrar soluções pacíficas para conflitos internacionais.” 2001: A Organização das Nações Unidas (ONU) e seu secretário-geral Kofi Annan (Gana), “Por seu trabalho para um mundo mais organizado e pacífico”. 2000: Ex-presidente da Coreia do Sul Kim Dae Jung, “Por seu trabalho pela democracia e direitos humanos na Coreia do Sul e no leste da Ásia em geral, e pelos esforços pela paz e reconciliação com a Coreia do Norte em particular.” 1999: Médicos sem fronteiras (fundada na França), “Em reconhecimento pelo trabalho humanitário pioneiro em vários continentes”. 1998: John Humes e David Trimble (Irlanda do Norte), “Por seus esforços para encontrar uma solução pacífica para o conflito na Irlanda do Norte”. 1997: Campanha internacional para a proibição das minas antipessoais e sua coordenadora Judy Williams (Estados Unidos), “Por seu trabalho pela proibição e retirada das minas terrestres”. 1996: Carlos Belo e José Ramos-Horta (Timor Leste), “Por seu trabalho para uma solução pacífica e conjunta para o conflito no Timor Leste”. 1995: Movimento antinuclear Pugwash (fundado no Canadá) e Joseph Rotblat (Grã-Bretanha), “Por seus esforços para diminuir o papel das armas nuclear na política internacional e, no logo prazo, para eliminar estas armas”. 1994: Yitzhak Rabin, Shimon Peres (Israel) e Yasser Arafat (OLP), “Pelos esforços para criar a paz no Oriente Médio”. 1993: Nelson Mandela e Frederik de Klerk (África do Sul), “Pelo trabalho pelo fim pacífico do regime do apartheid e por abrir caminho para uma África do Sul nova e democrática”. 1992: Rigoberta Menchú (Guatemala), “Em reconhecimento por seu trabalho por justiça social e reconciliação étnica e cultural no que diz respeito aos povos indígenas”. 1991: Aung San Suu Kyi (Birmânia), “Por sua luta sem violência pela democracia e direitos humanos”. 1990: Mikhail Gorbachov (ex-URSS), “Por seu papel de liderança no processo de paz que hoje caracteriza partes importantes da comunidade internacional”. 1989: Dalai Lama (Tibete), em reconhecimento de sua campanha não violenta para acabar com a dominação chinesa do Tibete. 1988: Forças de manutenção da paz das Nações Unidas, por contribuírem para reduzir tensões em regiões onde a paz ainda não foi estabelecida.

Na foto, soldados brasileiros rumo ao Haiti, onde o Brasil coordena missão desde 2004. 1987: Oscar Arias Sánchez (Costa Rica), por seu trabalho pela paz na América Central. 1986: Elie Wiesel (EUA), pelo resgate da memória do Holocausto em sua obra literária. 1985: International de Médicos contra a Guerra Nuclear (fundada nos EUA), por difundir informação e criar uma consciência sobre as consequências catastróficas de uma guerra atômica. 1984: Desmond Tutu (África do Sul), por sua liderança na campanha pelo fim do apartheid na África do Sul. 1983: Lech Walesa (Polônia), pela luta a favor dos direitos dos trabalhadores e contra a opressão do regime comunista polonês. 1982: Alva Myrdal (Suécia) e Alfonso García Robles (México), pelo comprometimento com a causa do desarmamento nuclear. 1981: Alto Comissarado das Nações para os Refugiados (ACNUR), pelo trabalho realizado na crise de refugiados do Vietnã. 1980: Adolfo Pérez Esquivel (Argentina), por sua luta pelos direitos humanos durante o regime militar na Argentina. 1979: Madre Teresa (Albânia/Índia), em reconhecimento pelo seu trabalho ao redor do mundo para ajudar aos pobres. 1978: Anuar el Sadat (Egito) e Menahem Begin (Israel), por contribuição nos acordos de paz entre Egito e Israel. 1977: Anistía Internacional (fundada no Reino Unido), por seu esforço na luta pelos Direitos Humanos, e contra a tortura, opressão, violência e terrorismo. 1976: Betty Williams e Mairead Corrigan (Irlanda do Norte), por seus esforços na luta pelo fim dos conflitos na Irlanda do Norte. 1975: Andrei Sakharov (ex-URSS), por seu comprometimento pessoal na defesa dos princípios fundamentais da paz. 1974: Sean Mac Bride (Irlanda), por seu trabalho ’tanto no plano ideológico e teórico quanto no plano prático’, e Eisaku Sato (Japão), por seu esforço em promover as boas relações entre os países asiáticos. 1973: Henry Kissinger (EUA) e Le Duc Tho (Vietnã), que o rejeitou.

Por suas negociações pelo armistício entre EUA e Vietnã. 1972: (Não houve premiação) 1971: Willy Brandt (RFA), por sua resistência às violações do regime nazista. 1970: Norman Borlaug (EUA), por ter ajudado a criar um novo panorama para a produção de alimentos no mundo. 1969: Organização Internacional do Trabalho (OIT), por implementar reformas que corrigiram injustiças em vários países. 1968: René Cassin (França), por seu trabalho na elaboração da Declaração de Direitos Humanos e no esforço por torná-la legalmente vinculante aos países. 1967: (Não houve premiação) 1966: (Não houve premiação) 1965: Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), por sua ‘política de compaixão’ sem fronteiras. 1964: Martin Luther King Jr. (EUA), por ser ‘a primeira pessoa no Ocidente a mostrar que a luta pela igualdade pode ser feita sem violência’. 1963: Comitê Internacional da Cruz Vermelha e Liga das Sociedades da Cruz Vermelha, por proteger vítimas de conflitos armados internacionais e dialogar pela paz. 1962: Linus Carl Pauling (EUA), por sua oposição às armas nucleares. 1961: Dag Hammarskjoeld (Suécia), por sua tática de “diplomacia silenciosa”.

Foi premiado de forma póstuma. 1960: Albert Lutuli (África do Sul), por sua luta contra o apartheid. 1959: Philip Noel-Baker (Grã-Bretanha), por seu trabalho vitalício pela paz mundial. 1958: Georges Pire (Bélgica), por ajudar na fuga de refugiados e ajudá-los a retomar uma vida livre e digna. 1957: Lester Pearson (Canadá), por seu esforço em encerrar o conflito pelo canal de Suez. 1956: (Não houve premiação) 1955: (Não houve premiação) 1954: Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), por seu trabalho de proteção de refugiados e vigilância sobre os governos. 1953: George Marshall (EUA), pela criação do Plano Marshall de reconstrução da Europa com ajuda americana. 1952: Albert Schweitzer (França), por fundar seu hospital de ajuda humanitária em Lambaréné, hoje no Gabão. 1951: Léon Jouhaux (França), por sua luta por paz e igualdade de condições econômicas entre trabalhadores de diversos países. 1950: Ralph Bunche (EUA), por ser mediador entre árabes e judeus na Palestina, em 1948. 1949: John Boyd Orr of Brechin (Grã-Bretanha), por seu trabalho de pesquisa sobre nutrição. 1948: (Não houve premiação) 1947: The Friends Service Council (fundado na Grã-Bretanha), The American Friends Service Committee (fundado nos EUA), pela Organização quaker de ajuda humanitária e militância pacifista. 1946: Emily Greene Balch, presidente da Liga Internacional de Mulheres pela Paz e pela Liberdade, e John Raleigh Mott (EUA), líder da Associação Cristã de Moços. 1945: Cordell Hull (EUA), um dos fundadores das Nações Unidas. 1944: Comitê Internacional da Cruz Vermelha, organização que protege vítimas de conflitos armados internacionais. 1943: (Não houve premiação) 1942: (Não houve premiação) 1941: (Não houve premiação) 1940: (Não houve premiação) 1939: (Não houve premiação) 1938: Departamento Internacional Nansen para os Refugiados, organização que cuidou de refugiados de guerras entre 1930 e 1939. 1937: Cecil of Chelwood (Grã-Bretanha) 1936: Carlos Saavedra Lamas (Argentina) 1935: Carl von Ossietzky (Alemanha), por seu papel de ‘símbolo’ da paz, manifestado através de seus escritos. 1934: Arthur Henderson (Grã-Bretanha), presidente da Conferência pelo Desarmamento de 1932. 1933: Norman Angell (Ralph Lane) (Grã-Bretanha), por ser um ‘dos educadores que pavimentam o caminho pelo qual os homens de Estado tentam percorrer’. 1932: (Não houve premiação) 1931: Jane Addams, presidente da Liga Internacional de Mulheres pela Paz e pela Liberdade, e Nicholas Murray Butler (EUA), por seu trabalho de defesa do Pacto Briand-Kellogg pela paz. 1930: Nathan Soederblom (Suécia), por envolver o ‘poder do espírito na luta pela paz’. 1929: Frank Billings Kellogg (EUA), por ser o idealizador do Pacto Briand-Kellogg pela paz, assinado em 1928 com a França. 1928: (Não houve premiação) 1927: Ferdinand Buisson (França), fundador e presidente da Liga Pelos Direitos Humanos, e Ludwig Quidde (Alemanha), por seu ativismo pela paz, tanto sob a forma de escritos quanto pela militância no parlamento alemão. 1926: Aristide Briand (França), um dos formuladores do Pacto de Locarno e do Pacto Briand-Kellogg, e Gustav Stresemann (Alemanha), outro formulador do Pacto de Locarno. 1925: Austen Chamberlain (Reino Unido), por reduzir as tensões entre França e Alemanha após a 1ª Guerra, e Charles Gates Dawes (EUA), que redigiu o relatório que definiu as reparações da Alemanha após a 1ª Guerra. 1924: (Não houve premiação) 1923: (Não houve premiação) 1922: Fridtjof Nansen (Noruega), por seu trabalho de auxílio a refugiados russos e asiáticos. 1921: Karl Hjalmar Branting (Suécia), por seu trabalho pioneiro pela paz internacional, e Christian Louis Lange (Noruega), por seu grande ‘senso prático’ no trabalho de organização pela paz. 1920: Leon Victor Auguste Bourgeois (França), por seu trabalho como presidente da Liga das Nações. 1919: Thomas Woodrow Wilson (EUA), por seu trabalho na formulação de linhas gerais para discussões internacionais sobre a paz. 1918: (Não houve premiação) 1917: Comitê Internacional da Cruz Vermelha, pelos esforços da organização no auxílio às vítimas do conflito. Único prêmio concedido durante a 1ª Guerra Mundial. 1916: (Não houve premiação) 1915: (Não houve premiação) 1914: (Não houve premiação) 1913: Henri La Fontaine (Bélgica), líder do movimento popular pacifista na Europa. 1912: Elihu Root (EUA), formulador, como Secretário de Estado, de diversos tratados internacionais de paz. 1911: Tobias Michael Carel Asser (Holanda), um dos fundadores do Institut de droit international, que incentiva a formulação de leis internacionais, e Alfred Hermann Fried (Áustria), por ser um dos ‘principais literatos pacifistas dos últimos 20 anos’. 1910: Oficina Internacional Permanente da Paz, por seu trabalho de mediação entre os diversos comitês de paz e os congressos nacionais. 1909: Auguste Marie François Beernaert (Bélgica), por seu trabalho junto à formulação da Constituição belga e na negociação a respeito da soberania do Congo, e Paul Henri Benjamin Balluat (França), por sua dedicação pelo tema da paz, abordada tanto em artigos e livros quanto pelo seu trabalho diplomático. 1908: Klas Pontus Arnoldson (Suécia), um dos principais defensores da paz no Parlamento sueco, e Fredrik Bajer (Dinamarca), um dos principais defensores da paz no Parlamento dinamarquês. 1907: Ernesto Teodoro Moneta (Itália), um dos principais representantes do movimento pacifista na Itália, e Louis Renault (França), professor que ajudou a difundir o ensino de Direito Internacional na França. 1906: Theodore Roosevelt (EUA), Presidente americano que colaborou na elaboração de vários tratados de paz. 1905: Bertha Sophie Felicita von Suttner (Áustria), escritora que dedicou boa parte de sua obra ao discurso pacifista. 1904: Instituto de Direito Internacional, por seu trabalho no fomento de leis internacionais. 1903: William Randal Cremer (Grã-Bretanha), secretário da Liga de Arbitragem Internacional, além de membro do parlamento britânico. 1902: Elie Ducommun, um dos líderes populares do movimento pacifista na Suíça, e Charles-Albert Gobat (Suíça), por seu trabalho de negociação e liderança na União Inter-parlamentar europeia. 1901: Jean Henri Dunant (Suíça), fundador e presidente da primeira sociedade pela paz da França, e Fréderic Passy (França), um dos criadores da Convenção de Genebra que fundou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Prêmio Nobel O vencedor do prêmio Nobel da Paz 2017, o ICAN, é um grupo global com sede em Genebra que trabalha na promoção para a adesão e completa implementação do Tratado de Proibição de Armas Nucleares. » Obras do Prêmio Nobel de Literatura Kazuo Ishiguro lançadas no Brasil Após a divulgação, o Comitê Norueguês do Nobel destacou que as potências nucleares devem iniciar “negociações sérias” de desarmamento.

A declaração é dada no momento em que os embates entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, estão cada vez mais acirrados e em ameaça de guerra.

O Prêmio Nobel da Paz em que a campanha ganhou, está entre as quatro categorias do Prêmio Nobel: Nobel de Física; Nobel de Química; Nobel de Fisiologia ou Medicina; e Nobel de Literatura.

Todas elas visam reconhecer os avanços culturais e/ou científicos no mundo. » Vencedores do Prêmio Nobel de Literatura dos últimos 15 anos Mesmo com algumas ressalvas, a premiação tem ocorrido desde o ano de 1901 até 2017, ou seja, foram 98 prêmios entregues a pessoas físicas e organizações.

No entanto, em 19 ocasiões não houve premiação, como nos anos de 1914-1916, 1918, 1923, 1924, 1928, 1932, 1939-1943, 1948, 1955-1956, 1966-1967 e 1972.