O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, foi preso na manhã desta quinta-feira (5) pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal (MPF).
Ele é suspeito de envolvimento com compras de votos na escolha da cidade do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016.
Outro diretor do comitê Rio 2016 também é alvo da operação da PF.
LEIA TAMBÉM » Publicitários pernambucanos são alvos da 42ª fase da Lava Jato » PF deflagra nova fase da Lava Jato no Rio de Janeiro O presidente do COB foi preso por voltas das 6h em sua casa no bairro do Leblon, no Rio.
A prisão é um desdobramento da Operação Unfair Play, uma etapa da Operação Lava Jato.
Em março, o jornal francês Le Monde publicou uma reportagem denunciando que integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) receberam propina para eleger o Rio 2016. » Conselho do Ministério Público triplica orçamento para Lava Jato em 2018 Em setembro, o MPF pediu o bloqueio de até R$ 1 bilhão de Nuzman e de outros dois empresários.
Além dele, o diretor-geral de operações do comitê Rio 2016, Leonardo Gryner, também é alvo de um mandado de prisão.