Em meio às especulações sobre a possibilidade de o PSB e o PT retomarem a aliança rompida em 2013, o governador Paulo Câmara, que é vice-presidente nacional socialista, negou a movimentação que teria como objetivo as eleições de 2018. “Não há nenhum tipo de aproximação do nosso campo com o PT”, afirmou em entrevista à Rádio Jornal nesta quinta-feira (5), apesar dos gestos de ambos os lados.

O governador afirmou, porém, que tem buscado unidade. “O momento que o Brasil e Pernambuco vivem exige unidade, mesmo que seja com os que pensam diferente.

Vamos conversar com todas as forças politicas que queiram ajudar Pernambuco”, disse. “Debate político agora só interessa à oposição, não interessa a população.” Para acomodar o PDT, Paulo Câmara fez uma “dança das cadeiras” no secretariado na semana passada.

Perdendo poder de articulação política, Antônio Figueira deixou a Casa Civil e assumiu a chefia da Assessoria Especial.

Para abrir espaço para o partido, Nilton Mota, do PSB, assumiu o lugar de Figueira e deixou a pasta da Agricultura para Wellington Batista, pedetista.

José Neto, que estava no lugar que agora é de Figueira, assumiu a secretaria-executiva da Casa Civil.