Sem alarde, o Ministério Público do Estado (MPPE) abriu um inquérito para investigar denúncia que o atual prefeito de Gravatá, Joaquim Neto (PSDB), estaria supostamente favorecendo doadores e apoiadores de campanha com empregos na gestão municipal ou supostos “contratos fraudulentos”.
O inquérito foi aberto em 21 de setembro pelo promotor João Alves de Araújo.
Segundo o despacho do promotor, ele recebeu de um denunciante uma relação de pessoas que teriam sido beneficiadas.
Ainda segundo o MPPE, há indícios suficientes para uma apuração mais detalhada dos fatos.
Joaquim Neto, ex-prefeito da cidade, foi eleito em 2016 derrotando um candidato apoiado pelo PSB e pelo governador Paulo Câmara.
Gravatá sofreu uma intervenção estadual em outubro de 2015, a pedido do Ministério Público de Contas (MPCO) e Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Na época, os órgãos apontaram várias irregularidades na gestão do então prefeito Bruno Martiniano (sem partido).
Afastado, Martiniano não retornou ao cargo e nem foi candidato à reeleição.
O interventor, coronel Mário Cavalcanti, administrou a cidade até dezembro de 2016.