O advogado Antônio Campos (Podemos) protocolou o pedido de tombamento da casa que foi do compositor Capiba, localizado no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife, nesta segunda-feira (2), na Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE).

A casa foi a residência do pernambucano até a sua morte, em 1997, e depois disso foi locada por diversas empresas, mas desocupada desde agosto, agora está também à venda.

Um dos argumentos utilizado pelo irmão do ex-governador Eduardo Campos (PSB) é que a casa tem valor cultural e histórico que merece ser reconhecido e o imóvel ser tombado, impedindo que venha ser destruído e descaraterizado, em caráter de urgência porque está colocando à venda.

Após a oficialização do pedido no protocolo geral da Secretaria de Cultura, o secretário terá 48 horas para deferir ou indeferir a solicitação.

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A casa foi a residência do pernambucano até a sua morte, em 1997, e depois disso foi locada por diversas empresas, mas desocupada desde agosto, ahora está também à venda. » Com casa à venda, viúva de Capiba pede pela preservação de sua memória O abandono do local foi alvo de crítica de Geraldo Freire, âncora da Rádio Jornal. “A casa está á venda e quem comprar, derruba, faz o que quiser, e a memória de Capiba vai embora.

O legislativo não se preocupa, o Executivo não se preocupa, então que a gente se preocupe com isso”, afirmou.

Foto: Divulgação