O líder da bancada do PSC na Câmara Municipal do Recife, vereador Renato Antunes, elogiou a decisão da Prefeitura do Recife em retirar de circulação das escolas municipais o polêmico livro “Enquanto o sono não vem”.

Segundo o parlamentar, a obra é inapropriada para discussão em sala de aula, sobretudo para crianças. “É um livro que faz apologia ao incesto e gera uma desconstrução da paternidade na família.

O Estado não tem o direito de introduzir tal temática e ferir a consciência de nossas crianças”, disse o vereador.

LEIA TAMBÉM » MEC recolhe de escolas livro para crianças com história sobre incesto Questionado se teria receio em ser criticado, ou taxado como retrógrado, o vereador declarou que não importava que não iria parar de defender a valorização da família. “Como defender uma obra que faz uma apologia ao incesto, à quebra dos valores da família, dentro das nossas escolas?

Se ser retrógrado e conservador é defender os inocentes, as crianças, e a família, não abro mão deste rótulo”, declarou Renato Antunes.

O argumento utilizado pela Secretaria de Educação do Recife para retirada dos livros, é que a literatura não é apropriada para a faixa etária.

A ordem é que todos os exemplares sejam arquivados.

O livro traz um conto “A triste história de Eredegalda” que conta a história de um rei que quer casar com a mais bonita de suas três filhas.

Diante da negativa, a menina é castigada e termina morrendo de sede.

O Ministério da Educação está recolhendo os livros das escolas e do Programa de Alfabetizção na Idade Certa (Pnaic).

A partir dos questionamentos feitos por professores e pais de alunos em todo o País, o ministro Mendonça Filho (DEM) solicitou pareceres técnicos da Secretaria de Educação Básica e da Consultoria Jurídica (Conjur).

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