A troca dos secretários no governo Paulo Câmara (PSB) foi oficializada na tarde desta quinta-feira (28), com a posse deles no Palácio do Campo das Princesas.

Perdendo poder de articulação política, Antônio Figueira deixou a Casa Civil e assumiu a chefia da Assessoria Especial.

Para abrir espaço para o PDT, Nilton Mota, do PSB, assumiu o lugar de Figueira e deixou a pasta da Agricultura para Wellington Batista.

José Neto, que estava no lugar que agora é de Figueira, assumiu a secretaria-executiva da Casa Civil.

O nome indicado pelo PDT provocou críticas nos bastidores, questionando se ele teria conhecimento técnico na área. “Ele tem experiência administrativa e participou de uma gestão que eu considero uma das melhores que já teve em termos municipais que foi a gestão do prefeito José Queiroz (antecessor de Raquel Lyra em Caruaru”, minimizou Paulo Câmara. “Então é uma indicação que preenche os requisitos que a gente quer fazer de dar celeridade às nossas ações, de chegarmos com mais ações ao homem do campo.” LEIA TAMBÉM » Figueira deixa a Casa Civil para abrir espaço para PDT no governo Paulo Câmara O governador defendeu também a aliança com o PDT. “Nós temos mais convergências do que divergências”, afirmou.

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem Paulo Câmara pode perder o apoio do PMDB, que deve ter o comando do partido retirado do vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry, para o senador Fernando Bezerra Coelho, que tem transitado pela oposição e defendido uma candidatura contrária ao socialista.

Além do PDT, o PSB tem buscado formar uma aliança com o PT, o que significaria maior tempo de TV e o apoio do ex-presidente Lula.

O novo chefe da Casa Civil adiantou que vai procurar “qualquer um”, incluindo o PT.

O espaço dado a Mota, que poderá ampliar as articulações para uma possível candidatura à reeleição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), de onde está licenciado, gerou burburinho entre os parlamentares. “Isso faz parte. É natural.

A gente tem uma boa relação na Assembleia Legislativa.

E o nosso papel vai ser estreitar mais essa relação”, afirmou o secretário.