O Diretório Nacional do PSB anunciou que fechou questão pela aceitação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), na Câmara dos Deputados.

A nova investida do PSB contra Temer também ocorre depois que o comando nacional do PMDB, pelas ações de Álvaro Jucá, operou para tomar o PMDB de Pernambuco das mãos do deputado Jarbas Vasconcelos, o aliado de Paulo Câmara para as eleições de 2018.

O PMDB entregou o comando partidário ao senador Fernando Bezerra Coelho, adversário de Paulo Câmara que entrou no PMDB para disputar as eleições.

Sem tempo de TV nem fundo partidário, a aliança entre Jarbas e o PSB pode definhar e o deputado federal ser obrigado a buscar outra legenda para concorrer ao senado.

LEIA TAMBÉM » Temer e ministros são notificados de denúncia O deputado federal Tadeu Alencar (PSB), membro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, afirmou que o Diretório Nacional do partido agiu com coerência.

Para justificar sua posição, Tadeu Alencar, um dos homens de confiança do governador Paulo Câmara, do PSB, disse que as novas denúncias que chegaram à Câmara dos Deputados são tão graves quanto a primeira. “A primeira investigação foi impedida de ser esclarecida por decisão do plenário da Casa em não aceitar a abertura dos trabalho, no último mês de agosto. É importante que a Câmara dos Deputados trate com rigor as suspeitas que pesam sobre o presidente da República e dê ao povo brasileiro uma demonstração de compromisso com a verdade. É esse o sentimento do PSB”, afirmou Tadeu Alencar.

O parlamentar disse que o diretório nacional do PSB, além de reivindicar o esclarecimento das denúncias contra o presidente, do PMDB, também tem fechado questão contra medidas do Governo Federal que vão de encontro aos princípios programáticos do partido, a exemplo das propostas de reforma trabalhista e da previdência. “Honrando a sua história, o PSB tem se colocado contra medidas que tiram direitos duramente conquistados pela população brasileira.

Além do conteúdo nocivo destas reformas, inclusive quanto à ausência de um debate amplo sobre elas, o partido não vê condições políticas no Presidente da República - pelas graves denúncias que precisa responder - de conduzir mudanças tão profundas na vida de milhões de brasileiros”, afirmou o parlamentar, vice-presidente estadual do PSB.