O governador Paulo Câmara (PSB) vai se reunir nesta quarta-feira (27), às 16h, com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, em Brasília.
O socialista vai até o ministro cobrar o recurso para as barragens e os de R$ 117 milhões solicitado para investir na reconstrução dos municípios pernambucanos atingidos pelas enchentes no mês de maio e junho.
Paulo Câmara também vai cobrar os R$ 25 milhões para o plano de geomantas para contenção de barreiras em nove municípios: Catende, Belém de Maria, Sirinhaém, Joaquim Nabuco, Cortês, Ribeirão, Jaqueira, Maraial e São Benedito do Sul.
LEIA TAMBÉM » Betinho Gomes diz que dinheiro do BNDES pode não ser destinado às barragens da Mata Sul » Com chuvas, Paulo Câmara pede a Temer repasse de R$ 383 milhões para obras previstas desde 2010 Em Pernambuco quatro das cinco obras de barragens prometidas desde 2010 para a Mata Sul estão paradas.
Ainda precisam ser concluídas Panelas II, Gatos, Igarapeba e Barra de Guabiraba, que precisam, nas contas da gestão estadual de R$ 383 milhões.
Parte desses recursos podem sair do empréstimo de R$ 600 milhões com o BNDES que o presidente Michel Temer (PMDB) prometeu acelerar.
O socialista vai até o ministro cobrar o recurso para as barragens e os de R$ 117 milhões solicitado para investir na reconstrução dos municípios pernambucanos atingidos pelas enchentes no mês de maio e junho. » Temer sinaliza liberação de empréstimo de R$ 600 milhões do BNDES para obras » Paulo Câmara pede R$ 20,5 milhões a governo Temer para ações emergenciais No último encontro entre o governador e o ministro no final do mês de maio, Paulo Câmara também pediu três novas barragens.
Uma é no Agreste, a Barragem de São Bento do Una, e duas na Região Metropolitana, a do Engenho Pereira e do Engenho Maranhão.
Essas já haviam sido incluídas nas emendas de bancada de 2016 e não tinham empenhadas.
O custo total pode chegar a R$ 600 milhões.
Humberto se reúne com ministro da Integração para cobrar verba à adutora do Pajeú O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), também vai se reunir com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, para cobrar a execução da obra da adutora do Pajeú.
Em reunião com o Barbalho, o petista sugeriu que os parlamentares de Pernambuco e da Paraíba apresentem emendas de bancada para concluir a obra.
Humberto explicou que os congressistas dos dois Estados estão atentos aos cortes orçamentários feitos pelo governo federal, pois consideram fundamental a chegada da água do rio São Francisco nos 22 municípios pernambucanos e nos oito paraibanos contemplados pelo projeto.
O senador explicou que as emendas das duas bancadas poderiam chegar a pouco mais de R$ 100 milhões no orçamento e, assim, contribuir para os 30% de obras restantes. “O desgoverno Temer não pode contingenciar esses recursos e paralisar a obra, tão importante para diminuir o problema da seca na nossa região.
Não estamos falando de um projeto bilionário, mas sim da liberação de R$ 185 milhões, no total, para finalizar o empreendimento em 2018.
A situação hídrica atual é caótica”, ressaltou.
De acordo com o senador, os municípios estão numa situação de colapso há muitos anos e os parlamentares precisam, na disputa que há pelos poucos recursos existentes, estarem unidos a fim de beneficiar o povo sertanejo. “O que nós queremos do ministério é R$ 25 milhões para concluir a 1ª fase da 2ª etapa este ano, que inclui as cidades de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde, e R$ 160 milhões para a sua totalidade.
O governo federal tem de se sensibilizar com a falta d’água em uma das regiões mais sofridas do país”, avaliou o petista.
O projeto da segunda etapa prevê duas unidades de captação no Eixo Leste do projeto de Integração do Velho Chico nos municípios de Betânia (PE) e Sertânia (PE), 13 estações elevatórias, mais de 400 quilômetros de adutoras com diâmetro de 100 a 700 milímetros, 11 reservatórios com capacidade unitária variando de 200 a 7 mil metros cúbicos.