Rinaldo Junior, vereador do oposição no Recife, reclamou da política salarial de Geraldo Julio, depois da apresentação de números das contas públicas, na Câmara Municipal do Recife. “Acabou para os servidores municipais do Recife a esperança do medíocre reajuste salarial de 2% proposto pelo prefeito Geraldo Júlio.
Chegamos a essa conclusão por conta da apresentação do Relatório de Avaliação de Cumprimento das Metas Fiscais do Segundo Quadrimestre de 2017, apresentado na manhã de hoje pelo Secretário de Finanças do Recife, Sr.
Ricardo Dantas, na Câmara Municipal, onde participamos como vice-líder da Comissão de Finanças.
Nossa conclusão é de que a gestão atual agiu de “má fé” com os servidores municipais do Recife”. “A despesa com pessoal nos últimos dois anos (2015/2016) da Gestão Geraldo Julio vem tendo um crescimento contínuo, e o gasto de pessoal já ultrapassava os 49%.
No projeto que chegou à Câmara Municipal para análise dos vereadores em regime de urgência, no dia 21 de agosto, a gestão já tinha uma previsão de que o aumento seria “zero”.
Naquele momento, o limite já ultrapassava 50% e o governo foi bem claro no acordo com os servidores, onde destacava que “o reajuste de 2% estava condicionado à diminuição do gasto com a folha de pagamento, tendo de ficar abaixo ou igual a 48%””. “Em 2017, o IPTU do Recife teve a maior receita da Gestão Geraldo Julio (aumento de R$ 32 milhões com relação a 2016), o ISS teve aumento de 3%, o ICMS (que é a maior receita da Prefeitura) obteve aumento de 0,1% (equivalente a mais de R$ 300 milhões), o IPVA teve um aumento na arrecadação (só perdeu para 2016), o FPM teve crescimento de 10%, com aumento real de 5,3% (equivalente a R$ 30 milhões) e, mesmo assim, a Prefeitura do Recife não conseguiu valorizar os servidores em sua gestão.
Sem falar do aumento dos gastos com comissionados, pois esse balanço traz um aumento dos encargos sociais, por conta da alta contratação dos cargos comissionados.
O que é realmente prioridade na atual Gestão da Prefeitura do Recife?
Os servidores municipais concursados ou os cargos comissionados?”