Na segunda denúncia do presidente Michel Temer (PMDB) apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apontou que o empresário Joesley Batista, do grupo JBS, pagou mensalmente R$ 400 mil a R$ 600 ao doleiro Lúcio Funaro, ligado ao PMDB, para garantir seu silêncio e evitar que ele colaborasse com as investigações envolvendo o partido.
Temer foi denunciados pelos crimes de obstrução e organização criminosa.
Funaro já havia declarado em um acordo, que o chamado “pacto de silêncio” com Batista era de R$ 100 milhões, sem especificar como este valo teria sido pago.
Ainda na denúncia apresentada nessa quinta-feira (14), o texto aponta que os pagamentos variavam ente R$ 600 mil e R$ 400 mil e eram entregues para Funaro ou, depois que ele foi preso em julho de 2016, para sua irmã, Roberta.
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Já Ricardo Saud, também executivo da JBS, ficaria encarregado de pagar valores à família do doleiro, apontado como operador do PMDB.
Informações do portal UOL