A guerra de narrativas continua cada vez mais quente no PMDB local…
Quem não acompanha a política pode não conhecer a história, mas tem a ver com as últimas eleições, onde a filha de Jacilda, Isabel Urquiza, foi detonada no PMDB de lá por ter apoiado para deputado federal Felipe Carreras e não Jarbas Vasconcelos, do mesmo partido.
Depois do episódio traumático, Izabel espirrou para o PSDB e hoje trabalha com o ministro Bruno Araujo, no Ministério das Cidades.
Bruno Araujo faz parte do novo palanque de oposições, que reune FBC, Armando, João Lyra, Mendonça Filho e por ai vai. ‘Em nome da verdade’ Jacilda Urquiza, em nota oficial distribuída hoje Neste momento de tantos e acalorados debates, é importante que possamos estabelecer a verdade, para que as pessoas possam compreender os fatos como eles verdadeiramente ocorreram.
Tenho mais de 35 anos de vida pública, sempre pautada pela ética e lealdade, valores dos quais jamais me desviei.
Por escolha do povo, fui eleita vereadora, prefeita da cidade de Olinda e deputada estadual.
Mandatos que disputei enquanto filiada ao PMDB, partido no qual estou desde 1982.
Vivi no partido em seus momentos mais difíceis, enfrentando os enormes desafios que a história nos apresentou.
Participei ativamente da campanha que ajudou a eleger Jarbas Vasconcelos ao governo do Estado em 1998, quando ele enfrentou Miguel Arraes.
Nas fileiras do PMDB sempre militei com orgulho, entusiasmo e dedicação.
No entanto, foi com perplexidade e tristeza que vi, nos últimos dias, ser divulgada a versão que a eleição do diretório do partido em Olinda, realizada em 2016, foi uma fraude.
Merece todo o nosso repúdio e veemente desmentido.
Funcionária pública concursada e gestora pública respeitada, minha filha Izabel Urquiza optou por vocação entrar na vida pública e trilhou seu próprio caminho, ganhando a confiança e credibilidade da população.
Izabel despontou como uma liderança jovem e promissora, conquistando apoios e abrindo o diálogo com as pessoas.
No entanto, ao assumir uma posição diferente da executiva estadual do PMDB, o diretório municipal do partido lhe foi tomado.
Um processo violento, sem direito à defesa e que demonstrou a truculência desta atual gestão. É inadmissível que agora, com a entrada do senador Fernando Bezerra Coelho no partido, o vice-governador Raul Henry tente justificar sua intolerância nos acusando de fraude.
O próprio Raul designou que o Sr Carlos Veras fosse observador do nosso processo interno, como pode ser comprovado em nossa farta documentação.
Pelo PMDB disputei muitas eleições.
Ganhamos e perdemos, o que é normal da política.
Porém jamais passamos por cima da ética.
A única verdade que existe é que nos tomaram o PMDB em Olinda, graças à incapacidade deles de conviverem com as diferenças.
Isto diminuiu o partido e transformou o PMDB pernambucano numa sigla de poucos.
Tomara, agora, volte a crescer e se fortalecer, deixando de ser um satélite para a vaidade de alguns.