Estadão Conteúdo - Ao deixar o Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse ter feito o que ponderou ser o melhor para o desenvolvimento da sociedade brasileira e combate à corrupção no Brasil.
Janot participou da sua última sessão na Corte, já que esta sexta-feira (15) é o último dia útil do seu mandato como PGR.
Minutos antes de falar com a imprensa, a PGR protocolou a nova denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB).
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Agradeço muito a vocês e agora vou descansar, porque preciso”, disse Janot.
Questionado, o procurador-geral disse que não leva “nenhuma” mágoa do seu período como procurador-geral e que “jamais” cometeu algum ato que configure abuso de autoridade.
Janot assumiu a chefia do Ministério Público Federal para mandato de dois anos em 2013 e foi reconduzido ao cargo em 2015.
Na próxima segunda-feira, 18, tomará posse a sucessora do atual procurador, a subprocuradora Raquel Dodge.