A um ano das eleições, a nova frente de oposição a Paulo Câmara (PSB) já teve dois palanques montados para criticar o governador.
O primeiro foi em Caruaru, quando o senador Fernando Bezerra Coelho anunciou a formação do grupo, que começou a se reunir nas eleições do ano passado.
Neste domingo (10), os políticos voltaram a se encontrar na Missa do Vaqueiro de Canhotinho, onde voltaram a fazer discursos contra o governador.
FBC e o filho, o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, chegaram cedo para a cavalgada que saiu do distrito Olho D’Água para o Centro, onde aconteceu a missa.
Os dois não se encontraram com Armando Monteiro Neto (PTB) e Bruno Araújo (PSDB), que participaram da celebração, à tarde.
LEIA TAMBÉM » Oposição a Paulo Câmara espera ter novos partidos até outubro Foto: Flávio Japa/Divulgação - Foto: Flávio Japa/Divulgação Foto: Flavio Japa/Divulgação - Foto: Flavio Japa/Divulgação Fernando Bezerra Coelho voltou a afirmar que a frente tem buscado partidos da base de Paulo Câmara e, até março de 2018, quer ter a chapa definida.
A condição para que ele migrasse do PSB para o PMDB foi conseguir o comando local do partido, levando o principal aliado dos socialistas para a oposição.
O senador foi apontado pelo presidente nacional da sigla, Romero Jucá, como pré-candidato ao governo, mas aponta o filho como alternativa.
Em discurso, Armando Monteiro afagou os aliados.
Sobre Bruno Araújo, afirmou que o ministro das Cidades “é uma peça muito importante nessa equação política que haveremos de promover em Pernambuco, para oferecer ao Estado um novo tempo, um tempo de esperança e de construção”.
Foto: Leo Caldas/Divulgação Ao elogiar o deputado estadual Álvaro Porto (PSD), atacou Paulo Câmara.
O senador afirmou que ele fiscaliza o governo com “altivez e hombridade”, como o povo do Estado. “Um povo que não se dobra às injunções e a esse quadro de mediocridade que, infelizmente, marca a vida política de Pernambuco atualmente”, afirmou, contra Paulo Câmara.
Porto é uma liderança local em Canhotinho e o sobrinho dele Felipe Porto (PSD) é o prefeito.
O deputado também aproveitou para reclamar do socialista, acusando o que chama de “governo inoperante” de não dar “um centavo” à festa.
Também da bancada de oposição, Priscila Krause, representando o Democratas, e Silvio Costa Filho (PRB), ao lado de Armando, foram à missa que se transformou em palanque.