O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu adiar a sessão que vai analisar as denúncias contra o Partido Progressista (PP) e contra o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) que estava marcada para ocorrer no dia 5 de setembro.
De acordo com a Coluna do Estadão desta quinta-feira (31), o motivo do atraso é a ausência dos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, que estão fora de Brasília.
O relator do inquérito no STF, ministro Edson Fachin, convocou uma sessão extraordinária para o dia 12 de setembro de manhã e outra à tarde no mesmo dia para tentar finalizar o assunto.
As sessões costumam ocorrer apenas na parte da tarde.
LEIA TAMBÉM » STF mantém julgamento de denúncia contra Eduardo da Fonte » Teori vota por receber denúncia contra Eduardo da Fonte, mas decisão é adiada » Advogado passa mal e julgamento de Eduardo da Fonte é adiado no STF O deputado foi denunciado em março de 2015, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base em um dos depoimentos de delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.
De acordo com Janot, o deputado pernambucano “intermediou a solicitação” de R$ 10 milhões para que Sérgio Guerra e a bancada do partido barrasse as investigações CPI. » PGR faz mais uma denúncia contra pernambucano Eduardo da Fonte ao STF Segundo a denúncia, em novembro de 2009 o deputado participou de uma reunião que tratou do pagamento de propina para que CPI aprovasse um relatório genérico, sem a responsabilização de pessoas.
Conforme informações da procuradoria, estavam presentes à reunião Paulo Roberto Costa, Sérgio Guerra, Eduardo da Fonte e um representante de um empreiteira. » Janot denuncia Eduardo da Fonte ao Supremo » Ministério Público diz que ação contra Celpe não foi por causa de Eduardo da Fonte No STF, a defesa de Eduardo da Fonte questionou a legalidade das provas e disse que durante os trabalhos da CPI, a comissão enviou 19 representações à PGR para adoção das providências necessáreias a crimes identificados nas obras da refinaria de Abreu e Lima, uma das licitações da Petrobras investigadas na Lava Jato.