Agência Câmara - O presidente interino da Câmara, André Fufuca (PP-MA), confirmou que, mesmo com o feriado da independência, o Plenário deve tentar votar a reforma política na próxima semana. “Nós temos o projeto de, na semana que vem, pautar a reforma política. É uma questão que a sociedade está ansiosa, o Congresso tem de mostrar uma resposta, e nós iremos tentar na próxima semana”, disse.

LEIA TAMBÉM » Sem consenso, reforma política pode não ser votada na Câmara » Moro critica reforma política que está se desenhando no Congresso » Reforma política não parece ser a melhor, critica Maia As votações devem ocorrer de segunda a quarta, por causa do feriado na quinta-feira (7), Dia da Independência.

Haverá sessão a partir de segunda (4), às 16 horas, até quarta (6), às 13 horas.

O presidente do Congresso, Eunício Oliveira, também convocou sessão para continuar a votação da proposta de nova meta fiscal.

Será às 19 horas da próxima terça-feira (5).

Propostas Uma das propostas em análise cria um fundo público para custear campanhas eleitorais e altera as regras para eleição de deputados e vereadores.

A votação começou na quarta-feira (23), quando os deputados decidiram analisar o texto por temas. » Maia: plenário deve continuar trabalhando mesmo com nova denúncia contra Temer » Entenda o que é o fundo eleitoral e como pode ficar o financiamento das campanhas » Fundo eleitoral de R$ 3,6 bilhões ‘é um desaforo’, afirma Barroso As divergências sobre o fundo eleitoral e o novo sistema eleitoral, no entanto, podem levar os deputados a discutir outra proposta, que mantém o sistema proporcional, mas extingue as coligações entre partidos a partir de 2018 e cria uma cláusula de desempenho para as legendas.

Qualquer mudança só será aprovada se houver o voto favorável de 308 deputados, em dois turnos de votação.

Para valer já nas próximas eleições, as propostas precisam ser votadas pela Câmara e pelo Senado até o início de outubro, um ano antes do pleito.

Denúncia Questionado sobre a hipótese de que uma nova denúncia contra o presidente da República, Michel Temer, seja apresentada na próxima semana, André Fufuca disse não acreditar que isso paralise os trabalhos da Câmara. “Não estamos com expectativa de paralisação.

Se a denúncia for feita enquanto eu estiver na interinidade, nós daremos prosseguimento ao que diz o Regimento Interno”, disse o presidente interino da Câmara.