O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin devolveu hoje (30) para a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedido de homologação da delação premiada do empresário Lúcio Funaro.

Fachin pediu que ajustes sejam feitos no acordo, que chegou nessa terça-feira (29) à Corte.

Como o acordo está em segredo de Justiça, os detalhes da decisão não foram divulgados.

LEIA TAMBÉM » PGR encaminha delação de Funaro para homologação de Fachin no STF » Funaro diz que entregou ‘malas de dinheiro’ a Geddel » Temer pediu ‘comissão’ de R$ 20 mi, diz Funaro Funaro é processado pela Justiça Federal em Brasília em três investigações da Polícia Federal (PF) – Greenfield, Sépsis e a Cui Bono – que envolvem suspeitas de desvios de recursos públicos e fraudes na administração de quatro dos maiores fundos de pensão de empresas públicas do país: Funcef (Caixa), Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correios).

O empresário também foi citado nas delações da JBS.

Ele é testemunha-chave em processos que envolvem o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e os ex-ministros Henrique Eduardo Alves e Geddel Vieira Lima.