O deputado Edilson Silva (PSOL) usou a tribuna do Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na tarde desta terça-feira (29), para fazer criticas e anunciar posição contrária de seu partido à nova frente de oposição para a eleição de 2018.

Para o psolista, o novo conjunto de forças que esteve presente em palanque, na última segunda-feira, na cidade de Caruaru - com a presença dos senadores Fernando Bezerra Coelho e Armando Monteiro, além dos ministro Fernando Filho, Raul Jungmann, Bruno Araújo e Mendonça Filho -, não é uma alternativa para o atual Governo Paulo Câmara. “A oposição que fazemos ao governo Paulo Câmara de forma nenhuma se reflete na oposição que foi feita neste palanque em Caruaru, onde estão os defensores de propostas que retiram direitos dos trabalhadores.

Propostas que são um conjunto de ataques a direitos pétreos, como o caso do congelamento dos investimentos sociais em Educação e Saúde.

Então, um palanque com um conjunto de forças que se coloca como oposição e que tem esse cardápio de ataque aos trabalhadores jamais pode compor algo que se chame, ou que se pareça com uma alternativa ao Governo que aí está”, criticou o psolista.

Durante seu discurso na tribuna, Edilson defendeu a formação de um bloco de forças políticas para a eleição do ano que vem.

O psolista defendeu a necessidade de uma nova alternativa política e eleitoral no Estado. “O governo Paulo Câmara, no nosso entendimento, é um governo insuficiente, fraco.

Mas, nem por isso o povo de Pernambuco merece uma alternativa essencialmente de direita, conservadora.

Nós concluímos que o povo de Pernambuco, as forças progressistas, republicanas, os movimentos sociais, sindicatos, as forças que defendem o meio ambiente, as forças que defendem a cidadania, tem a obrigação de construir no próximo período uma alternativa política e eleitoral”, disse.