A Câmara Municipal do Recife aprovou, nessa segunda-feira (28), com votos de todos os parlamentares presentes da Casa, um projeto em primeira e segunda discussão um projeto do Executivo que autoriza a Prefeitura do Recife tomar um empréstimo de R$ 200 milhões junto à Caixa Econômica.

O crédito será destinado para o Financiamento à Infraestrutura e Saneamento (Finisa) e será designado a bancar as 43 obras de infraestrutura, habitação e saneamento na capital pernambucana.

LEIA TAMBÉM » Câmara aprova reajuste de 2% para servidores, mas vai depender da LRF » Câmara aprova cinco projetos do pacote de Geraldo Julio Antes da votação, vereadores indagaram para onde o recurso seria aplicada o que gerou uma discussão.

Mesmo já declarado seu voto a favor da proposta, o vereador Rinaldo Júnior (PRB) criticou a “falta de transparência do Executivo” ao não discriminar onde a verba seria aplicada.

A líder do governo na Casa, a vereador Aline Mariano (PMDB), esclareceu que a Prefeitura não tem como indicar quais obras receberão recurso nessa fase do processo.

Segundo a peemedebista, é necessário que primeiro seja apresentada e aprovada a proposta até chegar à licitação, momento em que as obras serão nominadas. » Geraldo Julio empurra mais de 30 projetos para a Câmara, a maioria com urgência Mesmo com a explicação da vereadora, a discussão seguiu e Rinaldo Júnior continuou enfatizando a falta de transparência da PCR. “O Executivo desconsidera esta Casa.

Um simples pedido de informação é negado”, disse o vereador.

Já a vereadora Ana Lúcia (PRB) também enfatizou o debate sobre a “falta de transparência” e para onde seria destinado o crédito. “Na proposta está colocado que vai recuperar habitacionais, colocar ar-condicionado em quadras poliesportivas.

Temos escolas caindo na cabeça dos alunos na cidade.

Aprovar esta verba sem saber para onde vai é falta de transferência”, disse. » Geraldo Julio: precisamos que política não seja confundida com má conduta O vereador André Régis (PSDB) disse que não dava para votar contra financiamento em infraestrutura e o empréstimo não era alto para uma cidade como o Recife. “Quem investe em infraestrutura economiza em saúde”, declarou.