Sem alarde, o Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco arquivou procedimento sobre suposto nepotismo praticado pelo ex-ministro da Cultura, o pernambucano Roberto Freire (PPS), atual deputado federal por São Paulo.
A acusação foi encaminhada por e-mail ao MPF, dizendo que Roberto Freire tinha nomeado um cunhado para a Funarte Nordeste e também teria nomeado pessoas supostamente despreparadas, do seu partido, para cargos no ministério.
O procedimento foi arquivado pelo procurador Rodrigo Tenório. “Parece claro que o ordenamento não dá ao fato em epígrafe carga eficacial apta a atrair a atuação do MPF.
Os fatos narrados pelo representante não configuram danos efetivos ou potenciais aos interesses ou aos direitos a cargo do Ministério Público”, disse o membro do MPF, ao arquivar o procedimento.
Roberto Freire foi o único ministro a abandonar o governo Temer (PMDB), após a divulgação da delação de Joesley Batista.
Deixou o cargo oficialmente em 23 de maio.
O PPS, contudo, continuou participando do governo, através do ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS).