Em artigo publicado na Folha de São Paulo, no último 17, Marcus André Melo, professor titular de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, PhD pela Sussex University - Inglaterra), garante que o distritão é “péssimo”, pois pode “criar dilemas de coordenação insuperáveis para o partido”, entre eles promover certas candidaturas muito populares e, ao mesmo tempo, diminuir o seu apelo.
Segundo o cientista político, o esforço de coordenação em distritos de grande magnitude, como no Brasil, criaria “problemas insanáveis”.
O professor Marcus André vai palestrar na próxima segunda (28), à convite do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas, que promove o “Seminários IPESPE”, a partir das 9h, no Auditório do Empresarial Cervantes (Ilha do Leite).
O evento é aberto ao público.
O seminário, realizado em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco e o Instituto Egídio Ferreira Lima, terá o advogado e mestre Carlos Neves Filho como debatedor, além do sociólogo Antonio Lavareda.
Na quarta passada (23), a Câmara dos Deputados decidiu retirar do texto da PEC da reforma política a criação do fundo com recursos públicos de cerca de R$ 3,6 bilhões para o financiamento das campanhas políticas.
A comissão também adiou a votação do “distritão”, sistema que elege o político sem levar em consideração os votos na legenda.