O Ministério Público Federal deve começar em um mês a entrar com ações contra os mais de 500 políticos citados na “farra das passagens” para ressarcir os cofres públicos. É o que afirma o site Congresso em Foco, que revelou o caso em 2009, quando as investigações começaram.

Entre os que devem ser alvos de ações estão os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Ricardo Barros (PP).

Segundo a reportagem, serão cobrados R$ 50 milhões.

LEIA TAMBÉM » MPF denuncia ex-deputados pernambucanos na ‘farra das passagens’ » Ministros pernambucanos e outros políticos investigados na “farra das passagens” » Depois de dois anos da ”farra das passagens”, quase nenhum político foi punido Em entrevista ao Congresso em Foco, a procuradora Sara Moreira Leite afirmou que a intenção é de processar todos os 558 políticos que foram citados.

Porém, os valores deverão ser atualizados e serão excluídos da lista eventuais políticos falecidos.

A expectativa, segundo o site, é de que todos os casos sejam concluídos em até um ano, com dois tipos de processos: ressarcimento e improbidade administrativa - isso se for até cinco anos depois de os políticos terem deixado os cargos. À reportagem, a procuradora afirmou que os parlamentares podem se livrar das ações se devolverem os valores em até um mês. “Nesse meio tempo, a gente aguarda se alguém quiser ressarcir, a gente está reunindo informações sobre isso”, explicou ao Congresso em Foco. “Se quiser evitar dor de cabeça com uma ação… vai pagar em algum momento, seja agora, seja daqui a alguns anos, com a sentença judicial.” Veja a lista dos políticos que são alvos na esfera civil Lista de deputados investigados na esfera civil pela ‘farra das passagens’ from Portal NE10