‘A Eletrobrás é do Brasil’ A bancada do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) na Câmara dos Deputados manifesta seu repúdio à proposta do Ministério de Minas e Energia de privatização da Eletrobrás – Centrais Elétricas Brasileiras S.A, sociedade de economia mista sob controle acionário do Governo Federal brasileiro.

O anúncio, jamais debatido com a sociedade, representa a continuidade da política recessiva dita de “austeridade fiscal” que tem aprofundado a crise do Estado brasileiro.

Com o argumento de combater o desequilíbrio nas contas públicas o governo Temer tem reforçado propostas que buscam ampliar a política de cortes e privatizações.

A Eletrobrás representa um patrimônio brasileiro que contribui com a industrialização o desenvolvimento da infraestrutura nacional.

Por isso sua privatização representa a transferência ao capital privado de um conjunto de empresas essenciais para qualquer projeto de retomada da atividade econômica e de construção de uma perspectiva de desenvolvimento nacional.

Ela controla grupos estratégicos na geração, transmissão e distribuição da energia elétrica por todo o território nacional, como Chesf, Eletronorte, Eletronuclear, Eletrosul, Furnas, entre tantas outras.

Além disso, a Eletrobrás representa o governo brasileiro na metade do capital de Itaipu.

O governo Temer pretende transferir aos conglomerados financeiros internacionais um patrimônio público construído ao longo de décadas.

Só não esconde seu objetivo: para fechar a conta de receitas e despesas do atual exercício fiscal.

Tudo isso em meio a um período de recessão, pior momento para vender qualquer tipo de ativo econômico.

As expectativas em relação aos recursos oriundos de eventual privatização – R$ 20 a R$ 30 bilhões – são falsas, já que elas apenas amenizariam o déficit fiscal do ano de 2017.

Além disso, quem pagará a conta serão milhões de brasileiros e brasileiras, que terão suas contas de energia mais caras.

Somos contra a privatização da Eletrobrás e defendemos formas alternativas para o combate à crise fiscal, como a mudança da política de juros, a auditoria da dívida pública, uma profunda reforma tributária que onere pesadamente patrimônio e as rendas mais elevadas, desonerando consumo e produção.

Bancada do PSOL na Câmara dos Deputados Brasília, 23 de agosto 2017 Aliado de FBC bate em Julio Lossio Aero Cruz, vereador do PSB de Petrolina Com relação a nota do meu colega vereador de Petrolina Paulo Valgueiro, do PMDB de Lossio, cabe algumas colocações.

Talvez o vereador fale pela necessidade de ocupar algum espaço no noticiário local, até porque o mandato dele anda decepcionando e muito os eleitores de Petrolina.

Mas, como sou um otimista, prefiro acreditar que falta a ele informação para se posicionar.

Ou, quem sabe, esteja sendo usado como instrumento por pessoas derrotadas nas urnas que teimam em não aceitar a vontade do povo.

O fato é que comparar a venda de terrenos da nossa cidade, que foram negociados a preços irrisórios, com a modernização da Eletrobras chega a ser ridículo e constrangedor.

Vergonhoso mesmo.

Toda a imprensa brasileira e mundial noticiou que o simples anúncio da medida tomada pelo ministro de Minas e Energia Fernando Filho fez dispararem as ações da Eletrobras.

A empresa que há anos estava mergulhada em dívidas, voltou a crescer.

Todos nós lembramos do processo de modernização da telefonia, que garantiu a milhões de brasileiros o acesso aos celulares, ampliando a concorrência e barateando os serviços.

O mesmo irá acontecer com a energia.

Com novas empresas e investimentos, teremos tarifas mais baratas e serviços melhores para a população.

Tanto é verdade que todos os analistas e economistas de renome no país elogiaram a corajosa decisão do ministro Fernando Filho, que deixa um grande legado para o Brasil: a modernização do setor elétrico.

Um enorme orgulho para Petrolina e para Pernambuco.

No Recife, mais ‘mobilização’ contra a iniciativa O Clube de Engenharia de Pernambuco, a Federação Regional dos Urbanitários no Nordeste - Frune, que compõe os sindicatos dos eletricitários e urbanitários do Nordeste, o Sindicato dos Engenheiros de Pernambuco – Senge-PE e o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Urbanas do Estado de Pernambuco – Sindurb-PE, em reunião hoje à tarde, sobre a privatização da Eletrobrás, da Chesf e fatos correlatos, decidiram entrar, inicialmente, com pedido de Inquérito Civil perante a Procuradoria Regional Federal da 5ª Região, com atribuições perante a Chesf e o Rio São Francisco, no sentido de fazer com que o Ministério Público Federal acompanhe o caso, uma vez que o mesmo possui atribuições legais e mecanismos para tanto.

Nesta quinta, pela manhã, às 09h, em frente à sede da Chesf, as entidades citadas e sociedade civil convocada realizarão ato “O impacto da Privatização da Chesf para o Nordeste”.

As referidas entidades constituíram o advogado Antônio Campos para promover e acompanhar a medida. “As citadas entidades estão elaborando um documento técnico, político e jurídico para discutir com a sociedade e autoridades constituídas, como também, estão dialogando com as demais entidades interessadas no assunto”, diz.

Audiência conjunta na Alepe debate privatização da Eletrobras A sugestão da deputada estadual Laura Gomes de realizar uma audiência pública sobre a privatização da Eletrobras, evoluiu, após muitas discussões sobre o assunto na Assembleia Legislativa, para uma audiência conjunta das comissões de Constituição, Legislação e Justiça; Meio Ambiente; e Desenvolvimento Econômico e Turismo.

A audiência será realizada no dia 04 de setembro, às 10h, no auditório da Alepe.

O presidente da CCLJ, deputado Waldemar Borges, deve presidir o evento.

Estão sendo convidados para debater o assunto, o ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho; o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior; o presidente da Chesf, Sinval Zaidan Gama, além de deputados federais e estaduais.