Estadão Conteúdo - A sentença que impôs nove anos e seis meses de prisão ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está nas mãos do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Nesta quarta-feira (23), a condenação por corrupção e lavagem de dinheiro no caso triplex chegou à Corte de apelação.
Lula foi condenado em 1ª instância pelo juiz federal Sérgio Moro em 12 de julho.
Esta é a primeira do ex-presidente na Operação Lava Jato.
Moro não decretou a prisão de Lula.
LEIA TAMBÉM » Lula diz, que se povo mandar, se aquieta em 2018 e vai jogar dominó » Lula deixa o ‘paz e amor’ e vai para ‘sarrada no ar’ » Longe de Temer, Renan afaga Lula em Alagoas O petista foi acusado pelo Ministério Público Federal pelo suposto recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira OAS por meio do triplex no Guarujá (SP), no Solaris, e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, de 2011 a 2016.
O ex-presidente foi condenado no caso triplex e absolvido “das imputações de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o armazenamento do acervo presidencial, por falta de prova suficiente da materialidade”. » Moro nega suspensão de segundo interrogatório de Lula » Caberá à Justiça se endereço de Lula será em São Bernardo ou Curitiba, diz Doria » Impedido de conceder título, reitor dá símbolo de orixá da justiça a Lula Lula foi condenado por um crime de corrupção passiva pelo recebimento de vantagem indevida do Grupo OAS em decorrência do contrato do Consórcio CONEST/RNEST com a Petrobras e por um crime de lavagem de dinheiro, “envolvendo a ocultação e dissimulação da titularidade do apartamento 164-A, triplex, e do beneficiário das reformas realizadas”.
Defesa Quando ocorreu a decisão em 1ª instância, os advogados de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgaram nota na qual afirmam que o julgamento que resultou na condenação do petista foi “tendencioso” e “politicamente motivado”.