Dois dias depois de receber o senador Aécio Neves (PSDB-MG) no Palácio do Jaburu, em encontro à noite e fora da agenda oficial, o presidente Michel Temer (PMDB) usou o Twitter para criticar as especulações.

O peemedebista afirmou que a reunião foi para debater a situação da Companhia Energética de Minas Gerais, a Cemig, em relação aos leilões de usinas pelo governo federal. “Não entro em assuntos internos de outras legendas.

Não o fiz, nem o faria em relação ao PSDB”, defendeu Temer.

O encontro entre ele e Aécio foi o terceiro em uma semana.

Temer estaria preocupado com as críticas ao seu governo pelo presidente interino da legenda, o senador Tasso Jereissati (CE), que ocupa o cargo no lugar do mineiro desde que ele foi citado nas delações da JBS e passou a ser investigado.

Apesar de ter quatro ministérios, o PSDB indicou voto pela investigação de Temer na denúncia contra ele na Câmara. “É assunto político.

Tema é discutido pelo governo, aliados e equipe econômica”, explicou o presidente. “Senadores tratam dos assuntos de interesse de seu Estado.

Nada mais normal.

Teorias da conspiração são assunto de quem não tem o que fazer.” Recebi na sexta o senador @AecioNeves.

E tratamos da Cemig. É assunto político.

Tema é discutido pelo governo, aliados e equipe econômica. — Michel Temer (@MichelTemer) 20 de agosto de 2017 Senadores tratam dos assuntos de interesse de seu Estado.

Nada mais normal.

Teorias da conspiração são assunto de quem não tem o que fazer. — Michel Temer (@MichelTemer) 20 de agosto de 2017 Não entro em assuntos internos de outras legendas.

Não o fiz, nem o faria em relação ao PSDB. — Michel Temer (@MichelTemer) 20 de agosto de 2017