A revista Veja publicou esta semana que o ministro da Saúde, Ricardo Barros, pode se complicar por causa de uma delação premiada que aguarda homologação.

O dono da construtora Valor, Eduardo de Souza, o teria acusado de cobrar propina ao ex-vereador de Curitiba Juliano Borghetti, cunhado do ministro e preso em uma operação em 2015 que investigava o suposto desvio de recursos que seriam para obras em escolas.

O ex-parlamentar é irmão da vice-governadora do Paraná, Cida Borghetti (Pros), casada com Barros.

O ministro foi contrariado pelo presidente Michel Temer (PMDB) nessa terça-feira (15), ao interromper a negociação para construir uma fábrica do produto com maior valor agregado da Hemobrás em Maringá (PR), seu reduto eleitoral.