Com uma atitude diferente, o partido Novo, planeja atrair filiados e angariar recursos através de palestras pagas com filiados e simpatizantes notáveis, como Bernardinho, ex-técnico da seleção brasileira masculina de vôlei.
Declarando-se adverso ao financiamento via fundo partidário, o Novo diz estar buscando novas formas de receitas para o partido. “Sem demandar que os cidadãos paguem impostos que vão diretamente para esse fim”.
Por meio de uma nota pública, de repúdio, Movimento Transparência Partidária, Instituto Ethos, Instituto Não Aceito Corrupção, Vem Pra Rua Brasil, Acredito, Open Knowledge Brasil – Rede pelo Conhecimento Livre, Transparência Brasil, reclamaram do relator da reforma política.
Eles escreveram em nome do Movimento Transparência Partidária e outros movimentos e institutos contra a corrupção no Brasil. “O deputado Vicente Cândido pretende ocultar a identificação de doadores para campanhas eleitorais quando os valores não ultrapassem três salários mínimos.
Acontece que 95,88% das doações realizadas na campanha de 2016 foram inferiores a esse valor.
Se essa medida for aprovada, mais da mais da metade do volume de doações permanecerá escondido.
Nós queremos transparência já!” O PV também criticou a reforma.
Veja abaixo os argumentos.
Nota oficial do PV O ‘distritão’, sistema que elege os candidatos mais votados dentro do distrito, no qual não são levados em conta os votos para partido ou coligação, é considerado antidemocrático e imoral pelo Partido Verde.
De acordo com o presidente do Partido, José Luiz Penna, o distritão é indecente e privilegia quem já está no poder.
Segundo a bancada, além do ‘distritão’, a outra medida aprovada pela Comissão - a criação do fundo eleitoral - num momento de crise financeira e cortes de gastos na educação, saúde e segurança, a criação desse fundo é imoral e desrespeita a população.
Na última terça-feira (15), a Comissão da Câmara dos Deputados que analisa há meses a proposta a reforma política concluiu a votação do relatório que estabelece o distritão para as eleições de 2018 e cria um fundo para bancar as campanhas com dinheiro público.
Segundo a líder da bancada do PV na Câmara, dep.
Leandre Dal Ponte, o distritão privilegia quem já está no poder. “Eu sou completamente contrária ao distritão e a criação desse fundo eleitoral.
Considero esse sistema antidemocrático, já que ele privilegia quem já está no poder”, avaliou Leandre.
O texto agora seguirá para análise do plenário da Câmara.
Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição, deve passar por dois turnos e obter em cada um o apoio mínimo de 308 dos 513 deputados.
Se for aprovada, a reforma seguirá para o Senado.
Atualmente, deputados federais, estaduais e vereadores são eleitos no modelo proporcional com lista aberta.
Somados os votos válidos nos candidatos e no partido ou coligação, é calculado o quociente eleitoral, que determinará o número de vagas a que esse partido ou coligação terá direito.
Os eleitos são os mais votados dentro do partido ou coligação, de acordo com o número de vagas.
Por essas razões, o Partido Verde considera que essas reformas ferem os princípios do pluripartidarismo político.