Estadão Conteúdo - O debate da reforma política, que seria retomado nesta terça-feira, 08, pela Câmara, foi cancelado.
O presidente de duas das três comissões que analisam mudanças na legislação eleitoral, deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), disse que um encontro marcado para essa noite deve afinar os assuntos a serem discutidos e votados nos próximos dois dias.
Não há consenso sobre as alterações legais.
LEIA TAMBÉM » Eunício propõe que fundo eleitoral tenha recursos do Orçamento » Fundo eleitoral pode chegar a R$ 6 bilhões em 2018 » Sete partidos fazem acordo pela aprovação de fundo eleitoral de R$ 3,5 bilhões O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcaram jantar na residência oficial do Senado para discutir com alguns dos integrantes da comissão especial as modificações mais urgentes para as eleições do ano que vem.
Entre elas, estão a criação de um Fundo Eleitoral de R$ 3,5 bilhões para bancar as campanhas e a adoção de um novo modelo de votação. “Rodrigo Maia me ligou pedindo para não marcarmos compromissos para a noite.
Diante dessa reunião, eu vou trabalhar para não votar hoje”, disse Vieira Lima. » Em projeto de Jucá sobre fundo eleitoral, fatia para o PMDB é de R$ 550 mi » Reforma política deve ter versão enxuta » Base aliada cobra reforma política antes de votar a Previdência Liderado pelo deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), um grupo suprapartidário decidiu votar uma emenda mudando a forma de eleição dos cargos do Legislativo para sistema majoritário no ano que vem, o chamado “distritão”, em que são eleitos apenas os mais votados em cada Estado.
O relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP) propõe manter as regras atuais de eleição proporcional em 2018 e adotar um modelo misto (com mais votados e lista pré-ordenada) a partir de 2020.
O texto deve ser ligeiramente alterado para excluir, por exemplo, a “emenda Lula”.