Com o projeto para conceder R$ 150 de auxílio-saúde aos servidores do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) na Assembleia Legislativa, os profissionais defendem que o benefício foi recomendado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O Sindjud-PE, sindicato que representa a categoria, reclamou que o valor não será reajustado em mais R$ 150 em 2018.

O Blog de Jamildo publicou na última sexta-feira (4) a proposta de reajuste encaminhada à Assembleia, prevendo a criação do auxílio-saúde, que, se aprovado, será pago com valor retroativo a 1º de maio deste ano, a data-base dos servidores.

De acordo com o sindicato, porém, o Tribunal de Justiça havia proposto o pagamento de mais R$ 150 em maio do ano que vem, elevando o auxílio-saúde para R$ 300, mas isso não será feito.

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O Ministério Público recebe R$ 550”, afirmou a vice-presidente da entidade, Ana Ataíde.

Para a categoria, o benefício é “irrisório” se comparado aos gastos dos servidores com planos de saúde.

Em nota, o sindicato também reclamou de não estar previsto no projeto de lei a extensão do auxílio-saúde para os aposentados.

Contrariaram a entidade ainda o fato de o reajuste do auxílio-alimentação não ser retroativo a maio e de os desembargadores não ter aceitado incluir a segunda pós-graduação como critério para que os servidores atinjam a remuneração do fim do plano de cargos e carreiras.

Os profissionais ainda enfatizaram que não tiveram reposição da inflação aos salários este ano. “Foi aceita a proposta patronal na íntegra com 0% de reposição salarial em troca de pequenas melhorias acordadas, e postergarmos a negociação da reposição inflacionária constitucional - que já acumula 18% de perdas históricas desde 2009 – como prova de bom senso de quem presta serviço público mediante a conjuntura financeira não ser favorável, como afirma a presidência do Tribunal”, afirma a nota.