O deputado Wladimir Costa (SD-PA) foi o primeiro a subir à tribuna da Câmara para defender o presidente Michel Temer (PMDB) já na fase de votação da denúncia contra o peemedebista por corrupção passiva.
Apesar de ter prometido ao longo da semana mostrar a tatuagem feita em homenagem ao presidente, gravando o nome dele no ombro, não o fez.
Ao concluir sua fala de cinco minutos, foi ironizado pela oposição, que gritava: “Mostra a tatuagem!”, “Mostra a henna!”, “Na praia é R$ 15” e “Até a tatuagem é superfaturada!”.
Costa iniciou sua fala com críticas à oposição, chamando o PT e o PCdoB de organizações criminosas.
O deputado, porém, foi interrompido pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que afirmou que ele não poderia fazer a acusação no microfone.
O parlamentar continuou seu discurso afirmando que “Temer não enviaria dinheiro para Cuba”. “Vocês precisam lavar as bocarras com soda cáustica”, afirmou, chamando os oposicionistas ainda de “falsos moralistas”.
Ainda durante a manhã, Costa foi chamado para falar, mas não subiu à tribuna.