Depois do enfadonho encaminhamento do voto por parte de parlamentares de 24 partidos e blocos, além dos líderes do governo e da Minoria, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, deu início à votação do relatório do PSDB que livra Temer de investigação no STF.
Após essa fase de discussões, começa agora a votação propriamente dita, quando cada deputado é chamado ao microfone para anunciar seu voto.
Os deputados serão chamados em ordem alfabética, por estado.
Começa com os parlamentares de Roraima.
O voto “sim” concorda com o parecer Abi-Ackel (PSDB-MG), contrário a instauração de processo criminal.
Já o voto “não” é favorável a que Temer seja investigado pelo Supremo.
No total, 15 partidos (PMDB, PP, PR, PSD, DEM, PTB, PRB, PSC, Pros, SD, PEN, Pode, PTdoB, PSL, e PRP) orientaram o voto sim, enquanto nove partidos (PT, PSDB, PSB, PDT, PCdoB, PPS, PHS, Rede, Psol, e PMB) orientaram o não.
Apenas o PV liberou a bancada para que cada deputado decida individualmente.
Os deputados serão chamados começando por um estado do Norte (Roraima), seguido por um estado do Sul (Rio Grande do Sul) – e vice-versa (sul e norte), prosseguindo assim, sucessivamente, até o último estado (Alagoas).
Após a chamada de todos os parlamentares de um estado, serão chamados os ausentes.
Se houver pelo menos 342 votantes, o resultado poderá ser proclamado.
Caso esse número não seja atingido, outra sessão será convocada, para nova votação.
Mais cedo, pouco antes de começar a orientação partidária, houve um tumulto no Plenário, quando deputados da oposição e aliados ao governo trocaram ofensas.
A confusão começou quando parlamentares oposicionistas apresentavam diversas questões de ordem na tentativa de atrasar o início da votação, enquanto deputados da base pediam o início do processo.
Houve bate-boca entre os parlamentares, o que paralisou a sessão por alguns minutos.