Durante o discurso de defesa na Câmara dos Deputados, o advogado do presidente Michel Temer (PMDB), Antônio Mariz de Oliveira, diz que o peemedebista foi vítima de uma “armação” no caso em que foi gravado supostamente negociando a compra do silêncio do ex-presidente e deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o dono do grupo JBS, o empresário Joesley Batista. “Armação prejudicial ao País”, disse.

O Mariz também não deixou de faze críticas ao Ministério Público Federal (MPF) por ter aceitado o áudio de Joesley como prova contra o presidente. “O problema não é a instituição.

O problema são os homens que usam e falam em nome da instituição.

Não é possível que o Ministério Público extrapole suas funções”, disse.

A defesa de Temer ainda pontou que a gravação é tecnicamente errada, cheia de erros e indigna de ser aceita como prova da denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Pode alguém gravar um outro qualquer?

Imagina um presidente.

A gravação se deu passivelmente combinada com autoridades para que Josley se livrasse de suas acusações”, argumentou.

Ao final de sua defesa, Mariz pediu para que os deputados votassem contra o prosseguimento da denúncia. “Deem a oportunidade do presidente concluir em um ano o seu magnífico trabalho”, finalizou.