De acordo com a Coluna Estadão desta terça-feira (1º), o deputado que tatuou o nome do presidente Michel Temer (PMDB), também conhecido como “deputado dos confetes”, Wladimir Costa (SD-PA), teve mais emendas parlamentares executadas em sete meses de 2017 do que em anos anteriores.
Os dados do Siga Brasil, do governo federal, de janeiro até o dia 25 de julho deste ano, foram executados R$ 300 mil em emendas para o “deputados dos confetes” ante R$ 159,6 mil ao longo de 2016 e apenas R$ 19,9 mil em todo o ano de 2015.
LEIA TAMBÉM » ‘Deputado dos confetes’ tatua nome de Temer no ombro » Deputado “dos confetes” admite que pede verba e cargos a Temer Polêmicas O deputado Wladimir Costa é conhecido por protagonizar momentos polêmicos.
O parlamentar ficou conhecido como “deputado dos confetes” no ano passado, por, durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff (PT), fazer um discurso inflamado pelo afastaento da petista e jogar confetes no plenário.
Relembre no vídeo.
Deputado “dos confetes” (relembre no vídeo quem é ele) admite que pede verba e cargos a Temer https://t.co/ZhKDSQH18D pic.twitter.com/xwvEezz1TH — Blog de Jamildo (@blogdejamildo) 20 de julho de 2017 Se me der os cargos, eu quero".
Essa foi uma das frases polêmicas do deputado Wladimir Costa (SD-PA) ao jornal O Globo, no dia 20 de julho, em entrevista em que admitiu que usa reuniões com o presidente Michel Temer (PMDB) para pedir recursos e que gostaria de poder indicar aliados em troca do apoio que tem dado ao peemedebista antes da votação da denúncia contra ele na Câmara. “É obvio que após a reunião a gente vem com aquela história: ‘Mas presidente eu gostaria de trazer essas demandas do município tal, do governo do Estado’.
A gente pede, essa é a obrigação do parlamentar”, afirmou ao jornal. “Se me der os cargos, eu quero.
Tenho até gente para indicar tenho até os currículos.” » ‘Deputado dos confetes’ foi o que mais faltou em 2015 Nessa segunda-feira (31), ele foi o assunto mais comentado da internet novamente.
O parlamentar fez uma tatuagem no ombro direito com o nome do presidente, a qual afirma ser permanente. “Paraense não é de se arrepender não”, disse Costa.
A tatuagem, finalizada na última sexta-feira (28), custou R$1.200 em seis vezes no cartão, disse o parlamentar. “Cada um com suas paixões.
Não tem gente que tatua Che Guevara, Fidel Castro, o presidente da Coreia?
Todos falsos socialistas usando (relógio da marca) Rolex?”, afirmou Wladimir Costa à reportagem.
Foto: Wladimir Costa/Divulgação “Sou admirador nato (de Temer), sou amigo dele há quase 16 anos.
Nesse momento, que tentam derrubar ele a qualquer custo, é minha forma de mostrar que parceiro que é parceiro derrama até a última gota de sangue”.
Wladimir, que se diz “confiante na vitória do governo” na próxima quarta-feira, quando está prevista a votação sobre a denúncia, disse que pretende mostrar a tatuagem no plenário, após seu voto. “Até porque eu tenho um corpo belíssimo”, disse.
Ainda segundo o parlamentar, “a dor valeu a pena” e até planeja fazer uma próxima, dessa vez na costela. “Quero escrever ‘Temer, o único e verdadeiro estadista do Brasil’”.
O parlamentar disse, ainda, que sua mulher se emocionou ao ver o resultado. “Ela é fã de Temer. É formada em Direito e é grande leitora dos livros do presidente.
Mas, se ela quiser tatuar o nome dele, eu não deixo” O parlamentar disse que ainda não mostrou ao presidente sua homenagem. “Não fiz para ele, fiz para mim.
Queria que a minha tatuagem fosse maior que a da Marcela (Temer, mulher do presidente, que tem uma tatuagem no pescoço com seu nome)”, afirmou.