Uma reportagem do jornal Folha de S.

Paulo desta segunda-feira (24), mostra que lideranças do Movimento Brasil Livre (MBL) têm cargos públicos como do ex-candidato a vereador pelo DEM Ramiro Zinder que está na diretoria na Secretaria de Turismo de Florianópolis.

Além de Zinder, membros de Porto Alegre, Goiânia, Caxias do Sul e São José dos Campos (SP) também ocupam cargos.

Segundo o jornal, os indicados têm perfil jovem e de início na carreira pública.

O MBL foi um dos principais articuladores dos protestos contra o PT desde 2015 e tem milhões de seguidores nas redes sociais.

Nas eleições de 2016, o movimento lançou integrantes pelo País e, em alguns municípios, apoiou candidatos a prefeito.

Em Goiânia, indicação da governadora Iris Rezende (PMDB) foi de m candidato derrotado Câmara dos Vereadores.

Silvio Fernandes (DEM) é presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais, com salário de mais de R$ 10 mil.

Ele também recebeu apoio dos coordenadores nacionais do MBL em um vídeo na véspera da eleição.

Já em São José dos Campos, Sandro Mendes, nomeado assessor da Secretaria de Governo na gestão do tucano Felício Ramuth, chegou a ser acionado pela coligação do PT na Justiça Eleitoral por fazer, nas páginas do MBL local, “propaganda negativa”.

Ainda de acordo com o jornal, o advogado Lohan Fuly foi indicado para uma coordenadoria da Secretaria da Educação.

Os dois fizeram postagens na página do movimento criticando a criação de cargos na Câmara Municipal.

Ainda sobre integrantes do MBL que tem cargo público, Em Porto Alegre, Ramiro Rosário (PSDB), “candidato oficial” do movimento em 2016, se elegeu para a Câmara, mas hoje é secretário de Serviços Urbanos na administração do tucano Nelson Marchezan Jr.

Aporta-voz do MBL no Estado foi nomeada para a assessoria da secretaria.

Marchezan tem relação próxima com o movimento desde os protestos de 2015 e recebe apoio do grupo na internet.

Em Caxias do Sul, em que o governador é Rodrigo Ramos (PRB), ex-candidato do PR a vereador, assumiu cargo na Secretaria da Cultura.

Defesa Presente em 170 cidades, o coordenador do movimento, Kim Kataguiri, afirmou que as indicações foram “técnicas”, não políticas, e que o movimento quer levar “pessoas com capacidade para a máquina pública”.

Com informações da Folha de S.

Paulo