A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) criticou a ação do governo do seu sucessor e ex-vice, Michel Temer (PMDB) de aumentar as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre a gasolina, o diesel e o etanol. “Selvageria do golpe: cortam verbas para escolas, hospitais e remédios, mas evitam impostos sobre grandes fortunas e ganhos de capital”, disse a petista no Twitter.

LEIA TAMBÉM » ‘População vai entender’, diz Temer sobre aumento de impostos » Brasileiros já pagaram R$ 1,2 trilhão em imposto em 2017 » Após aumento de imposto, Fiesp ressuscita o pato na Paulista Receituário do golpe: 1º cortaram gastos públicos a ponto de paralisar o governo; agora, aumentam impostos que pesam no bolso do povo — Dilma Rousseff (@dilmabr) 21 de julho de 2017 Vitória do pato: em vez de onerar os mais ricos para salvar o país de sua própria inépcia, aumentam impostos que o povo paga, como a Cide — Dilma Rousseff (@dilmabr) 21 de julho de 2017 Selvageria do golpe: cortam verbas para escolas, hospitais e remédios, mas evitam impostos sobre grandes fortunas e ganhos de capital — Dilma Rousseff (@dilmabr) 21 de julho de 2017 Impressiona a naturalidade com que colunistas de economia acolhem a decisão do governo de aumentar impostos, como o PIS/Cofins e a Cide — Dilma Rousseff (@dilmabr) 21 de julho de 2017 O governo golpista alega que, sem aumentar impostos, não cumprirá a meta fiscal, e muitos colunistas e analistas apenas dizem amém — Dilma Rousseff (@dilmabr) 21 de julho de 2017 Nem parece que são os mesmos analistas que, quando meu governo considerou a necessidade de recriar a CPMF, reagiram com indignação — Dilma Rousseff (@dilmabr) 21 de julho de 2017 Pelo jeito, para tais “especialistas”, só governo ilegítimo e sem voto tem direito de aumentar tributos, até por decreto, como anunciado — Dilma Rousseff (@dilmabr) 21 de julho de 2017 O aumento no PIS/Cofins foi determinado para compensar as dificuldades fiscais e fazer com que o governo bata a meta fiscal de R$ 139 bilhões de déficit.

Em entrevista, Temer afirmou que a população iria compreender a medida. “Porque este é um governo que não mente, não dá dados falsos”, disse.

O impacto será de R$ 0,3816 para R$ 0,7925 para o litro da gasolina e de R$ 0,2480 para R$ 0,4615 para o diesel nas refinarias.

Para o litro do etanol, a alíquota passará de R$ 0,12 para R$ 0,1309 para o produtor.

Para o distribuidor, a alíquota, atualmente zerada, aumentará para R$ 0,1964.