Com relação abalada com o PSB, a família Coelho recebeu nesta sexta-feira (21) em Petrolina o ministro Mendonça Filho (Educação).
O pernambucano e presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), têm aproveitado o racha no partido e buscado nomes socialistas para tentar ampliar a bancada na Casa.
Na visita, o ministro anunciou R$ 6,5 milhões para a construção de cinco novos centros municipais de educação infantil e R$ 1,6 milhão para ampliar o número de matrículas em 685, além de R$ 2,3 milhões para 24 residências estudantis para o Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão).
Mais tarde, ainda vai ao casamento do prefeito Miguel Coelho, filho do senador Fernando Bezerra Coelho e irmão do ministro Fernando Filho (Minas e Energia).
Maia também foi convidado.
Foto: Ministério da Educação/Divulgação O governador Paulo Câmara e outros nomes do PSB estarão na cerimônia esta noite, apesar da divisão interna no partido.
Na semana passada, os Coelho receberam em Petrolina o senador Armando Monteiro Neto (PTB), principal adversário do socialista.
Juntam-se aos Coelho no movimento cerca de dez socialistas insatisfeitos com a executiva nacional do partido, entre eles a líder Tereza Cristina, procurada tanto por Maia quanto por Temer para migrar para o DEM ou para o PMDB.
A reunião entre a deputada e o presidente essa semana, porém, levou a um “mal-estar” entre o peemedebista e o democrata, figura que ele quer ter como principal aliado a duas semanas da votação da denúncia por corrupção passiva.
Foto: Ministério da Educação/Divulgação - Foto: Ministério da Educação/Divulgação Foto: Ministério da Educação/Divulgação - Foto: Ministério da Educação/Divulgação Foto: Ministério da Educação/Divulgação - Foto: Ministério da Educação/Divulgação Foto: Ministério da Educação/Divulgação - Foto: Ministério da Educação/Divulgação Aliados dizem que o atrito já foi resolvido, mas ele chegou a respingar em Pernambuco.
Ambos viriam a Caruaru, onde Temer queria também agradar o ministro Bruno Araújo (Cidades), para minimizar os problemas com o PSDB.
A viagem foi cancelada para que Maia e o peemedebista não posassem juntos.
Temer não queria também estar ao lado de Paulo Câmara, que é vice-presidente nacional do PSB.
Estima-se que, atraindo os socialistas insatisfeitos e outros nomes, o Democratas chegue a ter quase 50 deputados e passe a ser a terceira maior - atrás de PMDB, que tem 62, e PT, com 58.
Hoje, o partido conta com 29 parlamentares e é o sétimo, com número de cadeiras menor do que o PSB, que tem 36.